Minha escrivaninha já pintada, versão fechada e aberta:

Comprei a mesa em bom estado por uns 80 reais no Brasil, numa loja de móveis usados em Petrópolis, região serrana do Rio. Já era branca, mas estava toda manchada – dei uma mão de tinta rápida quando chegou e agora terminei o serviço. Gosto dos recortes decorativos, as gavetas são grandes e a mesa é bem estável. Coube direitinho no vão da janela, e eu devia escrever mais cartas só para poder sentar nesse cantinho com mais frequência.
Por falar em cartas, recebê-las de amigos distantes é uma das pequenas coisas que iluminam manhãs cinzas como essa.

Outro dia eu estava no ônibus e ouvi o menininho perguntar à mãe “por que as árvores ficam peladas logo no inverno, quando faz tanto frio?”. Awww. Encontrar maneiras criativas de se responder a essas perguntas idiotas/geniais das crianças deve ser o grande barato de se ter filhos. As “peladas” vistas através da cortina são até bonitas, quase tanto como a boneca que acabei de receber (devidamente restaurada) da minha amiga no Japão. Não parece (porque ela é séria), mas ela está muito feliz por ter voltado a ser linda.

Brunch (meu usual café da manhã + almoço quando acordo tarde): suco preferido que voltei a achar no supermercado depois de longa ausência, sanduba de queijo e salame, e o que sobrou da minha sopinha chinesa do jantar.

