












fazer capas para almofadas é fácil, rápido e terapêutico; tenho mil projetos usando tecidos liberty ou cabbages & roses, mas antes preciso assaltar um banco – 60 libras por um metro de pano? ouch. minha câmera voltou do conserto e o dinheiro gasto se revelou inútil porque ela continua do mesmo jeito. está gritando para ser substituída, mas eu acho que prefiro comprar um sofá. encontrei S. depois de um longo tempo onde muita coisa aconteceu na minha vida e na dela (muito mais na vida dela, é claro) e passamos uma tarde bebendo vinho e café e engolindo alguns silêncios. passei na porta de um ottolenghi e não resisti ao bolo de banana com cobertura de salted caramel (meu favorito) e levei um takeaway pra casa.
comprei meias novas e super confortáveis, ajudei uma suculenta a dar à luz (filhote já devidamente plantado), cometi a heresia de beber coca zero num bar chique (“abstêmios deviam ser proibidos de entrar em bares”, implicou o R. e na sequência pediu uma virgin bloody mary; “tenho que dirigir”) e me dei de presente de natal antecipado esse tapete de pele de ovelha da ikea pra colocar em frente à lareira que ainda não existe.
me senti pessoalmente atacada pela exuberância agressiva do maple japonês do vizinho, essa cor SURREAL fazendo o outono render mais um pouco (o meu jardim nesse momento mais parece a floresta da morte), assei as últimas abóboras do halloween (aguadas, não renderam purê e viraram sopa), ganhei outro par de meias (em cores outonais, because autumn is a state of mind) e fui fazer pesquisa em epping num dia em que tudo deu errado mas lucrei uns minutos de papo + afagos com um felino amigável na floresta + esse pôr do sol. bless.