Aleatórias esmaltadas.

Sabadão, feriadão, chuva, não viajei, me sentindo loser e floodando o Twitter com piadas ruins sobre o Eurovision. Para chutar o pau da barraca, falemos de esmaltes.

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Há duas semanas atrás minhas unhas estavam rainbow. Com a oferta generosa de esmaltes em tons pastel no mercado resolvi testar; aí embaixo as cores usadas:

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Da Barry M: Pale Yellow, Pure Turquoise e Baby pink.
Da Hot Looks: BMX Bandit e Button Moon.

Esse aí é um genericão que comprei ano passado na H&M e só agora, com a febre dos dourados inspirados no Gold Lamé da Chanel, resolvi testar. Resultado: FABULEUX. Quase furta cor, psicodélico, perua-on-drugs, realmente fantástico. Nem nome tem. Genérico de pai e mãe. Tenho outro igual, só que pink (façam idéia) que testarei logo.

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Só pra mostrar; eu ainda não tinha limpado os cantinhos, ok?

The foot of the matter.

“Uma das razões pelas quais eu tiro fotos é não ter que estar na frente da câmera. Costumo dizer que uma das alegrias de ser fotógrafa é ter uma caixa preta na frente do meu rosto e passar várias horas dentro de um quarto escuro. Quando me pedem um auto-retrato, quero captar minha essência com simplicidade e senso de humor. Cada imagem resume um momento da minha vida – uma rotina, um medo, um detalhe do meu mundo. E ao mostrar apenas meus pés, eu permito uma certa intimidade a quem vê, e talvez o reconhecimento universal de estarmos conectados ao mundo através dos nossos pés ”. – aline smithson

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Dizem que “foto de gato, flor e pé” são fases por que todo fotógrafo amador passa antes de começar a fazer “fotos de verdade”. E eu acho que desde que a pessoa tenha colocado algum esforço e muito de si no seu trabalho, para mim o resultado sempre será de verdade, mesmo que as fotos nunca ganhem prêmios ou reconhecimento. Quanto ao medo de pôr a cara na frente das câmeras, também compreendo.

Fiz então um pequeno medley das minhas tentativas ao longo dos anos. A variedade de sapatos, meias, locações, esmaltes e bronzeado está sempre em constante evolução.

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{mais aqui}

Weekend with you

No fim de semana eu fui assim: cardigan Zara, vestido New Look (na verdade é uma blusa da seção plus size da loja), meias House of Fraser, sapatos Next, bolsa Moschino e o indefectível colar Thomas Sabo. Foto by Respectivo, of course. E notem que dessa vez eu não fiz bico.

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Close no sapatinho à direita, que eu comprei para substituir o insubstituível vermelhinho de guerra, à esquerda. Que já viu algumas outras primaveras (e invernos, outonos, verões), alguns países, muitas aventuras. Ele não vai ser descartado, claro; vai continuar sendo usado até não mais poder, mas agora eu já tenho um dublê pra dar um descanso nele, vez em quando, e quem sabe assim fazê-lo durar mais.

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E por falar em sapatinhos novos…

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Certamente eram a coisa mais girlie da loja, unapologetically pink, e com o adendo do laçarote.

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Só não recomendo usar pra regar as plantas…

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Tea time.

E porque nem sempre a gente pode escolher um dia bonito para o chá…

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Parte dessas fotos não passa de desculpa para exibir minhas meias coloridas da NEXT, que eu adoro e vou levar para o Brasil; o problema é usá-las no CALOR. Porque eu já aceitei o fato de que não gosto de usar jeans e que vestidinhos doravante serão a base do meu guarda roupas.

They’re being too cruel to be kind

Essa aqui é pra uma amiga, que sempre faz piada de que eu não posto fotos minhas aqui.

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Contraste e saturação, que deixaram as flores como se fossem feitas de césio 137. Mas a paisagem é deslumbrante sem o uso de artifícios. Sinceramente; se você morasse num lugar tão bonito e tivesse a minha cara, ia perder tempo com selfie?

De alhos pra bugalhos: olha só que gracinha o meu “vaso de plantas moderno”. Que na verdade é de plástico. E era a embalagem onde veio o meu saca-rolhas. Minhas dálias ficaram lindas dentro dele, recebi até elogios. Quiseram saber onde eu comprei e, depois de quase dizer SUPERMERCADO, SEÇÃO DE UTILIDADES eu mordi a língua, soltei um pigarro e disse que trouxe de viagem. Aham.

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E agora, um pequeno log da minha noite do último dia 16.
E depois ainda questionam a minha necessidade de CAIR.FORA.DESSE.LUGAR.

17:03 Marido foi pra chucrutelândia (aka. Hannover). Volta amanhã à noite. Vou ali aloprar e andar até à lojinha da vila pra comprar uma lata de leite condensado e beber inteira. Com gin, naturalmente.

18:35 Não rolou o leite condensado. Rolou comida chinesa, OVERPRICED e TAXADA. Alguém me dê uma porrada se eu algum dia voltar a pedir comida naquele chinês mercenário.

18:38 Barriga cheia, agora vou sair pra beber com a Júlia, porque não tenho coragem de ficar em casa depois de ter assistido a filminho de fantasma. WHAT A LOSER.

19:58 Então, não rolou SAIR pra beber porque me descobri sem um puto na carteira. Julia veio pra cá e nos acabaremos no gin. Bombay Sapphire, bee, porque eu sou fina.

20:55 Danou-se, porque a garrafa já era. Sobrou uma de Gordon’s e outra de suco de laranja. JÁ É.

20:58 PORRA A JULIA ESPATIFOU A GARRAFA DE SUCO NO CHÃO!! ESTAMOS SEM MISTURA!

21:40 Ok, acabamos de descobrir que gin com XAROPE pega bem. O problema é que o xarope também já acabou.

22:13 Descobrimos outra coisinha: misturar remédio com álcool = NÃO BOM. Ok, *eu* já sabia disso, mas preferi não compartilhar o conhecimento para não correr o risco de ter a idéia vetada.

22:21 Estamos derretendo sorvete para beber com o gin. O processo é meio lento porque não dá pra derreter no fogo, senão fica quente. Tem que deixar na pia e, de vez em quando, segurar o pote e niná-lo ao seio, como um bebê. Acho que daqui a uma hora vai estar no ponto e teremos vanilla gin-shake on tap. Por enquanto, estamos dançando na cozinha ao som dos CDs piratas do Roberto Carlos que a Julia trouxe de casa.

22:28ah esse amor que me arraaaasta, me caaaaaastra e me faz sofreeeeer

(dia seguinte) 09:26 Acordamos no chão gelado da cozinha, lambuzadas de sorvete derretido, em meio a cacos de vidro, poças de suco de laranja onde boiavam pedaços de comida semi digerida e fedendo a vômito (que deve ter sido da minha parte, vide os spring rolls chineses). Um frio do cão, mas pelo menos o xarope era dos bons e nem sinal de nariz entupido. Podia ser pior.

10:45 Depois de um banho quente e de limpar o chão da cozinha, indo até à lojinha da village comprar suco de laranja com o cartão de débito. Espero que aceitem, porque tipos, acabou o sorvete.

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P.S.: é claro que os horários do log foram chutados; eu não fiquei olhando pro relógio e escrevendo, porque afinal eu tenho mais o que beber.

Bombadona.

Ontem tive as pernas quebradas na academia. O professor marrento (por que será que TODO professor de ginástica é um clone mental e físico do Romário?) me amarrou 20 quilos em cada perna e mandou subir. “Vamulá, só mais duas sériezinhas de 20…“.

Ah sim, claro. A segunda série de 20 eu só ia conseguir terminar no inferno.

Deus, como eu sou inútil. Meu pai tem carimbo de profissional na carteira de motorista, e eu nem dirigir sei. Minha mãe é exímia costureira e eu não prego um botão. Meu noivo fala três idiomas, está aprendendo o quarto e eu mal falo UM. Sou um desperdício de átomos de carbono e preciso mudar minha vida; vou ver se ainda dá tempo de, pelo menos, aprender a tocar violão.

E essa tinta abençoada que devia ter destruído meu cabelo fez o oposto: ele nunca esteve tão brilhante e sedoso, woohoo.

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Da série “Não espalha, que é segredo de família:”

Visita: Nossa, sua filha demora no banho, não?
Mãe: É que esse é o banho SEMANAL dela.

Não preciso de inimigos melhores.

Koleston girl.

E eu achando que, minha mãe saindo cedo pra comer churrasco de gato na casa da minha tia, eu ia curtir a casa sozinha… Rá. Tá lá meu pai na sala, vendo TV.

Mas ontem teve barbecue, comi linguicinha e bebi guaraná diet (detesto diet coke) no aniversário da R. em Guapimirim.

Pintei o cabelo de preto. Quis virar Iracema, a dos “cabelos negros feito a asa da Graúna” – mas não deu certo porque a tinta não pegou direito. Sei lá de que cor é graúna, de repente o bicho é vermelho feito um Pica pau e José de Alencar estava delirando quando escreveu. Bem, o que temos pra hoje é castanho escuro. Ou um tom mais escuro do que antes. Whatever.

My beloved monster and me

Achei um punhadinho de fotos velhas enquanto fuçava uma pasta perdida do cê-dois-pontos.

1) Descansando num banquinho da orla de Paquetá. Não no último carnaval, mas numa das minhas muitas visitas à “Ilha dos Três Pontinhos”… E eu a chamo assim porque a história do livro A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, se passa em Paquetá, mas por um motivo que eu nunca descobri o nome nunca é citado a não ser assim: “e Augusto voltou à Ilha de …”. Whatever. A história é fictícia, mas se passa em Paquetá. Tanto que a “Pedra da Moreninha”, onde Carolina esperava a volta do seu amado, é um de seus pontos turísticos.

2) FOCO. O QUE É FOCO. Risos. Enfim, a ala vip do mundo postal carioca se reúne no “churrasco social”, em Teresópolis, região serrana do RJ.

3) Se achando pinup, ela. Sinto falta do cabelão.

4) Adorável pôster do meu quarto. Sangue, depressão e instrumentos perfuro-cortantes. Um amor.

5) So fashion.

6) Desktop do meu quarto, na minha fase “tente parecer feliz enchendo sua vida de cores alegres”. Detalhe pro anjo que roubei de um cemitério. Belo dia achei que ele estava me dando azar e o espatifei na parede. Estupidez. A sorte não mudou e sinto falta do anjo.

7) Só os antigos vão se lembrar do Shampoo e sua triste história com final feliz (?). A interrogação é porque perdi contato com o gatinho. I hope you’re well.

8) Bloody Bunny, grande amigo.

9) “This is your world in wich we grow, and we will grow to hate you”.

10) Maricá, região dos Lagos, um carnaval qualquer.

11) “Eu posso ser baranga mas o meu queixo tem covinha”


Depois tem mais. Agora, acabou.