
















Mês passado fiz minha primeira incursão na zona 1 desde março; quatro meses só saindo para caçar papel higiênico e álcool 70%. Lojas não essenciais receberam o sinal verde para abrir, mas a maioria das pessoas ainda está trabalhando em casa. As ruas vazias o suficiente para dar uma vibe desolada e pós-apocalíptica a uma das megalópoles mais populosas do planeta. Tomei meu primeiro café fora de casa e foi bom. A torta foi um erro; estou sempre caindo na armadilha mais chamativa. Devia ter pedido um croissant.
Foi bom poder saltitar pelas calçadas sem esbarrar nas pessoas ou ter que desviar de carrinhos, tirar fotos sem as malditas vans brancas passando na frente e não me sentir sufocada e empurrada pela multidão. Mas a cidade precisa de trabalhadores, compradores e turistas para prosperar; sem gente respirando vida em suas artérias lotadas, ela murcha e morre.