


Três dos meus perfumes preferidos, os que eu compro novamente sempre que acabam.
carolina herrera: eu lembro de usar esse perfume numa cidade onde eu nunca tinha estado antes. e da sensação de estar lá completamente sozinha, pulando na cama do hotel barato (e cheio de baratinhas minúsculas; i used to be fearless), feliz com a independência e a liberdade de poder ir onde eu quisesse, fazer o que eu quisesse. glorioso. a parte engraçada é que eu nunca recebi tanta atenção masculina na vida. foi meio estranho, mas não de todo ruim porque pelo menos eles foram bastante educados e simpáticos – um mundo de diferença das cantadas agressivas e grosseiras a que eu estava habituada.
amarige: ganhei esse de um namorado. ele estava indo viajar e eu com raiva dele por algum motivo aleatório. perguntou se eu queria alguma coisa da europa; eu grunhi um palavrão. aww. such a sweetie. ♥ mas a raiva já tinha passado quando ele voltou, duas semanas depois, e eu me arrependi de não ter pedido nada legal. ainda assim ele tirou da mala algumas coisas bonitas para mim e uma delas era um frasco de amarige. “por algum motivo esse cheiro me lembrou de você”. aww. such a sweet talking bastard. (e mentiroso, porque na época o único cheiro que faria alguém se lembrar de mim era o de roupa suja mofando no cesto).
dolce vita: alguém lembra daquelas revistas em série com objetos “colecionáveis”? que começavam custando baratinho, mas depois você tinha que pagar um rim para conseguir as outras peças (distribuídas em 360 edições…) necessárias para montar o bagulho? eu fiquei muito feliz quando lançaram uma de miniaturas de perfume; não precisava “montar” nada e você comprava apenas as edições que quisesse. não comprei muitas porque pobre, mas esse foi de longe o meu preferido: um aroma floral, porém spicy e dramático, diferente de qualquer outro. foi o primeiro frasco de perfume “bom” que me dei de presente assim que pude.

