5 coisas que você comprou no supermercado essa semana.
– hirata buns (que ficaram horríveis e eu joguei fora)
– chocolate ritter sport (branco com pedaços de cornflakes, meus preferidos)
– cupcakes red velvet (não estavam muito gostosos, mas comi assim mesmo)
– creme de leite com brandy (melhor coisa do natal)
– flores para a casa (sempre me deixa feliz e me sentindo adulta)
5 coisas que você assistiu recentemente
– vídeos de mukbang no youtube
– esse filme, por causa do jude law
– esse esquete sobre racismo (de julho, mas só vi agora)
– cinderela bahiana, porque sempre.
– esqueceram de mim, porque não é natal sem macaulay culkin.
5 produtos que você usou recentemente
– shower gel l’occitanne roses et reines
– base maybelline super stay 24h
– esmalte l.a. colors verde (não tem o nome da cor no vidro)
– óleo de banho bluebell da penhaligon’s
– perfume 5th avenue, elizabeth arden
5 planos para essa semana
– regar as plantas e varrer o pátio antes de viajar
– organizar a papelada no estúdio para 2017
– lavar o cabelo (urgh) e comprar livros no westfield (yay)
– ir tomar um café com queridos no mercado de natal de southbank
– fazer as malas para a viagem
5 coisas que você comeu/bebeu no natal
– farofa de bacon, ovo, azeitona, cebolinha picada e sim, passas.
– prosecco rosé
– cidra de morango com limão
– bolo kugelhopf alemão
– CEBOLITOS :)
5 coisas que você comeu/bebeu ontem
– tiramisu latte no café nero em sudbury
– croissant com recheio de pasta de amêndoas no café nero em sudbury
– o último cupcake do natal
– pão fresquinho assado no forno + queijo cheddar com pedaços de damasco
– coca zero
5 lugares que você não conhece ainda, mas pretende
– ilhas gregas
– alsácia
– cingapura
– nepal
– hong kong
5 celebridades que você já viu
– colin firth na cerimônia de iluminação de natal da regent street
– alexa chung numa festa (inclusive bastante simpática)
– tyra banks num restaurante em NY
– daniel filho num café na gávea (inclusive bastante simpático)
– barbara evans (aos 5 anos, com o pai)
5 coisas que você gostaria de fazer
– cantar bem
– desenhar bem
– aprender a tocar um instrumento
– um curso de fotografia
– tricotar
ontem foi o dia mais curto do ano. a luz chegou tarde, preguiçosa e relutante, e se retirou cedo. a partir de hoje a contagem regressiva para o verão se instala. as pessoas falam nas redes sociais sobre o começo da estação e é verdade que ainda temos dois meses de clima frio e noites longas pela frente; mas pra mim, a partir desse momento, o inverno já começou a morrer.
yup, you got it. eu sou a alegria da festa.
eu gosto do inverno, mesmo com essa vontade de hibernar. no momento só estou aceitando trabalhos que possa fazer em casa e mal saí porta afora desde que dezembro começou. as ruas de dezembro são cruéis, tomadas por uma horda de pessoas apressadas e nervosas carregando o natal em caixas. elas se irritam com vendedores lentos e com casais de idosos que caminham devagar, arrastando o peso de dezenas de natais passados e seus fantasmas. eles já viram essa correria antes, eles sabem que não pertencem mais. e assim como eu, talvez também pensem: “por que todo mundo espera dezembro chegar pra comprar presentes que estão nas lojas o ano inteiro?” o fato de que as pessoas optam por ir às compras exatamente quando os preços aumentam, tudo esgota logo e as lojas estão lotadas eu jamais vou entender.
resolvi não ir para o centro, cancelei com o amigo com quem ia tomar café e acabei dentro da H&M local comprando o pijama de natal 2016: um suéter creme + um legging cinza de tecido mais encorpado e costura frontal, que lembra calças de montaria. ok, então não é realmente um pijama, mas achei mais prático passar o natal vestindo algo quentinho, confortável porém arrumado e que eu possa vestir no dia a dia depois. eu não uso pijamas para dormir anyway (eles esquentam e sobem pelas pernas) e esse ano teremos companhia em casa no dia 25, então é melhor eu fazer um esforço pra não receber de camisola.
agora estou questionando a idéia de comprar um suéter CREME para usar no dia de maior comilança do ano. oh well: removedores de manchas na lista de presentes de natal.
enfim, chega o momento em que você (ok, no caso eu) coloca a escada no meio do corredor, abre a portinhola do sótão e começa a descer o natal. aos poucos, dentro de caixas empoeiradas, de onde você esperar tirar apenas coisas bonitas e brilhosas mas NENHUMA ARANHA (por favor). as últimas semanas de dezembro merecem ser só boas surpresas e celebração, afinal tanta gente teve um ano tão difícil. a nível pessoal esse foi o ano em que perdi minha amiguinha de 16 natais, e foi para ela que comprei uma das poucas novidades na árvore:
esse é o momento em que as pessoas fazem balanços, começam a redigir listas de resoluções, ruminam o que foi vivido e planejam o futuro. quase sempre tem uma dieta na to-do list de janeiro, porque em dezembro ela não cabe. em janeiro somos nós que não caberemos em nenhuma calça, mas até lá tem você (ok, no caso eu) abrindo o pote de creme de leite com sherry às nove horas da manhã pra fazer “sherry coffee” e só rodolfo a rena de nariz vermelho (possivelmente também bêbado) pode julgar.
minha árvore de natal é um work-in-progress durante dezembro. gosto de montá-la um mês antes da data, o que pra muita gente aqui é o cúmulo do afobamento. os mais blasé só montam na semana do natal. mas qual a graça de ter todo aquele trabalho pra ficar tão pouco tempo admirando a obra de arte? eu não seria capaz de fazer um FILHO tão bonito quanto a minha árvore (a genética também não colabora), cheia de penduricalhos aleatórios que resgatam a lembrança de momentos e lugares e pessoas. por mim a árvore já estaria dando as caras no instagram em meados de novembro e fuck the pinheirinho police.
acho que esse enfeite é o mais caro que eu tenho. custou 9 euros numa barraquinha do mercado de natal de hannover:
e o mais barato custou zero brexits e ganhei na pizza express (era só o traçado, mas eu pintei com canetinha #crafty):
eles estavam dando “só para crianças”. RISOS. minha mão continuou estendida. criança tem cartão de crédito pra pagar pizza e decide onde a família vai jantar? didn’t think so. passa esse bagulho pra cá, amigo. merry f*cking christmas to you, too.
eu comprei essa pequena árvore de natal aí embaixo pra me consolar em 2011 quando metade de minha vida estava socada dentro de contâiners de mudança e eu não tinha uma christmas tree pra chamar de minha. eis a number #2, meio desconjuntada e com essa coloração estranha porque usei tinta esmalte para fazer neve fake.
e a number #3, que eu nem ia decorar esse ano, mas como antropomorfizo objetos achei que ela ia se sentir rejeitada. pus essas bolinhas vintage que são pequenas demais para as outras árvores, uns piscas que mudam de cor, amanhã entram mais penduricalhos que eu resgatei da garagem e pronto; salvei uma árvere da depressão de fim de ano #AsArveresSomosNozes
dezembro é o mês de apreciar coisas simples. esperar pelo comercial da coca cola, receber um cartãozinho no correio com uma mensagem querida escrita à mão, pôr roupa de cama nova que você (ok, no caso eu) comprou para o natal mas colocou pra jogo em novembro mesmo porque as outras estavam sujas e ninguém liga, os filmes que você assiste todo fim de ano porque as emissoras de tv sabem que há conforto na tradição (e porque eles são antigos e baratos), aquela tradição nada confortável do “amigo oculto da firma” mas tudo bem porque depois vai ter bebida e quem sabe você termina o ano beijando o crush, ter que ouvir a Simone no rádio questionando “então é natal e O QUE RAIOS VOCÊ FEZ SEU FRACASSADO” e isso desencadear uma bad que durará dias pra passar, a mãe se perguntando pela enésima vez “faço peru de novo? mas ninguém gosta de peru, é muito seco, que tal um tender?” quando deus e o mundo sabem que no dia 24 vai estar lá o bendito peru no forno de novo, a prima chata e seus papos chatos de “calcinha da virada” e “será que eu uso vestido branco, dourado ou prateado?” e você “darling go naked no one cares” mode on.
acho isso aliás de vital importância nas festividades dezembrinas. lembre-se que ninguém liga pra você (e pra sua roupa, pra sua opinião política, pra sua homofobia= de estimação, pro seu voto, pro seu discurso chato de dce, pra cor da sua calcinha). as pessoas ligam para o peru. mentalize peru. pense peru. THINK TURKEY.
eu passo o ano todo esperando dezembro chegar pra tirar essas meninas da caixa. aren’t they the sweetest? my little angels.
esse ano resolvi construir uma macumbinha pra elas. taquei umas pinhas, bolas e berries ancestrais em volta e espero que o calor das velas não derreta as bolas (que são de plástico), oremos.
esse ano também fiz uma winter scene usando casinhas que eu já tinha + outras que comprei para a ocasião. algumas têm luzes que funcionam à bateria, outras precisam de velas. a idéia era colocar algodão pra fazer as vezes de neve, mas me entediei no meio do projeto.
just THINK SNOW.
acabo de começar uma tradição: canecas dos mercados de natal de hannover. outra desculpa para bater ponto lá todo ano, como se eu precisasse de mais uma (desculpa OU caneca):
de hannover também veio esse enfeite. tinha “love”, “peace” e outra coisa obviamente menos importante pra mim porque não lembro (ou seja, não era “food”). trouxe a paz porque gostei da pombinha; mas infelizmente quando cheguei em casa, e logo depois de receber as notícias do atentado ao mercado de natal de berlim, me deparei com isso. peace had been broken. não apenas na alemanha, mas no mundo inteiro. e nas redes sociais, nas relações pessoais, no oriente médio e no nosso quintal.
ou, se você prefere uma interpretação menos pessimista, ela está simplesmente deixando a pomba livre para voar. sabendo que ela sempre volta.
é verdade que no inverno os pássaros buscam outros destinos e mais calor. but the inner compass is always pointing back home. they will be back.
paz para o próximo ano. have a merry and peaceful christmas. ♥
não sei se é a preferida mas essa é legal porque a alça é bem ergonômica (nada pior do que tentar segurar caneca de alça curta e mal localizada), o tamanho é grande (você não precisa encher tudo e evita derramar líquido) sem ser imenso (pesada pra segurar e a bebida vai esfriar logo), o design redondinho é fofo e a cor/estampa me agradam. mas eu tenho outras na mesma vibe (ok, eu devo ter dezenas na mesma vibe).
– a tigela mais bonita.
acho que hoje o título fica com essa da tiger (nunca vou chamar de “flying tiger”, pode esquecer) que tem coloração degradê (combina com um cake stand da mesma loja que eu também tenho), design “lapidado” e é grande o suficiente pra encher de pipoca. pelo menos umas duas vezes. ou três.
– a tigela preferida para comer.
não parece, mas ela é bem grande e o receptáculo perfeito pros meus famosos “saladões” (abrir cinco latas de legumes/leguminosas diferentes, jogar tudo dentro da tigela, temperar com molho inglês e entupir de maionese light – por que choras, master chef). os detalhes escuros são originais, pra dar um aspecto “vintage” (não é sujeira não ok)
– o que tem nas prateleiras que você mal consegue alcançar.
coisas que eu não uso com frequência, como… livros de receitas, haha. mas o “apples for jam” da tessa kiros é amor puro. parece que a gente achou os caderninhos de receitas de uma tia que aproveita para contar causos da infância, postar fotos e artes das crianças e dar pitacos variados sobre a vida.
eu guardos os meus “chás especiais” nessa casinha de porcelana que achei num brechó em bakewell. a caneca de vaquinha está quebrada, mas não tive coragem de jogar fora. o livro de receitas cariocas me irritou um pouco, não pelas receitas em si mas pela prosa da autora. engraçado como a gente pode gostar tanto da “voz” de uma pessoa e desgostar de outra, sendo que isso talvez não represente a personalidade delas.
a caneca à esquerda é outra quebrada (ex-favorita que eu também não consegui jogar fora; seria essa prateleira alta o “céu das canecas”?), a lata da greengate estava cheia de biscoitos vencidos que eu nem lembrava mais (joguei fora, não comi nenhum, juro), os livros denunciam uma obsessão e o mini bule na verdade é um mini vasinho de plantas que comprei na daiso de tóquio e vai migrar pra varanda quando estiver cheio de suculentas.
– item preferido na cozinha.
pensei em citar a geladeira, mas… essa pintura da galinha e seus pintinhos é muito querida pra mim; peguei no escritório do respectivo quando ele estava mudando de endereço.
o radinho retrô veio do ebay. eu ouço música de vez em quando, porém não passo tempo o suficiente por ali para usar com mais frequência. quando eu voltar a ter um forno decente ele vai me fazer companhia enquanto espero o bolo dourar.
eu estou tentando melhorar como ser humano/dona de casa e me livrar aos poucos dos pratos sem graça ou infantis e substituí-los por peças mais interessantes que vou colecionando pelos brechós. o prato de borda verde é um exemplo. o azul floral está na categoria “sem graça” e o de corações firmemente na categoria “quantos anos você tem, mesmo?” (há espécimens piores, nem vou mostrar os da hello kitty).
– o que tem na sua despensa?
pouca coisa. sim, a gente faz compras no sainsbury’s (o que é o poder de um cartão de fidelidade, não é mesmo, minha gente?) sim, eu gosto muito de molho de soja. sim, eu gosto muito de sal. sim, eu consumo bastante atum em lata. me lembrando da cesta de natal que meu pai ganhava da firma, onde tinha sempre uma lata de atum de boa qualidade e que eu comia com maionese (nigella, anota essa dica).
bônus: uma coisa bonitinha que achei na geladeira:
e uma coisa horrível que achei na despensa: QUEM TROUXE ESSE VENENO PRA DENTRO DA MINHA CASA VAI PAGAR
nunca queiram enfiar uma colherada de marmite na boca pensando ser nutella.
eis o inverno, que começou *meteorologicamente* cinco dias atrás (astrologicamente no dia 21) e só restam os carvalhos ainda com folhas. o centro está intransitável e lotado de turistas; já fiz as minhas “compras de natal” (1 pacote de 10 cartões a ser dividido entre a família do respectivo e as amigas aqui que apreciam recebê-los) e entrei em hibernação física e financeira até janeiro. torço por alguns dias de sol e frio proporcionando muitas caminhadas de fim de semana no campo – com quentão no pub pra encerrar.
aberta também a temporada gastronômica natalina. já comi dois panetones e uma caixa de mince pies – e eu nem gosto muito de mince pies, mas alguma bruxaria faz com que elas se tornem extremamente comíveis nessa época do ano. respectivo queria assar um ganso pra ceia mas acho que vou começar a fazer um lobby pra substituir a ave aquática por um tender bolinha. porque pork is the best meat e porque vou me sentir mal degustando um daqueles pássaros que me deixam encantada ao sobrevoar a minha casa aos berros o ano inteiro. (ou: o ganso vai sujar mais tabuleiro e panela)
falando em animais, tivemos um agradável encontro com os veadinhos de richmond park. muitas pessoas me perguntam como fazer para vê-los, já que foram ao parque mas não encontraram nenhum. é meio complicado, mesmo. pra começar, sem carro fica difícil. richmond é um parque MUITO grande e não dá pra sair catando veado a pé. eles raramente se aproximam dos portões de entrada porque essas áreas costumam ser mais movimentadas. é preciso também ter sorte de avistá-los próximos de algum estacionamento; é proibido parar o carro fora deles.
outro dia tentando fotografar animais, só que com menos sucesso. as gaivotas de bognor regis me esnobaram e consegui apenas uma meia dúzia de fotos ruins. NO PAPARAZZI! aposto que se eu tivesse levado um saco de pão velho as mercenárias teriam se engraçado. fica a dica para a próxima vez, que não será em bognor regis porque o lugar é meio deprimente (ainda mais nessa época do ano): nenhum restaurante ou salão de chá, quadras de apartamentos feios de concreto, uma única loja mirrada e triste vendendo ímãs de geladeira e sorvetes que pareciam vômito e ainda levamos multa por estacionar em local indevido (a placa estava semi-obliterada por cocô de gaivota. great).
essa é decoração de natal na burlington arcade. não estou com a mínima vontade de encarar multidões e pular obstáculos pelas calçadas. até queria ver algumas vitrines, fachadas e decorações natalinas (será esse o primeiro ano que eu não irei a covent garden?) mas haja preguiça. acho que vou apenas curtir as fotos alheias no instagram e ficar tomando chá debaixo de dois edredons com minhas meias de pele (fake) novas.
aquelas fotos bestas feitas por acaso e que nunca sairiam do cartão de memória – mas algo nelas fala com você. tarde de domingo em ingatestone, os dois adolescentes vestindo o uniforme de agasalhos e tênis típicos caminham cabisbaixos por uma rua deserta em direção ao pôr do sol. passei tantos domingos chatos como esse exatamente assim, percorrendo quilômetros de calçadas de subúrbio na companhia de algum(a) amigo(a) tão desesperado(a) quanto eu para estar em qualquer outro lugar, finalmente “vivendo a vida de verdade”. ou simplesmente encerrando a semana com uma daquelas conversas profundas sobre o futuro que a gente só tem aos 16 anos. eu me vi nesses dois e se pudesse ter ouvido a conversa ficaria desapontada caso eles não estivessem praguejando por morar naquele fim de mundo e fazendo planos de sair por aí algum dia e não voltar. e eu percebi que a lolla de 16 anos não sabia, mas às vezes a gente vai preenchendo o vazio de modo bastante satisfatório com coisas bem mais simples e mundanas que viagens, fama e dinheiro – como essa amizade e aquele pôr do sol, por exemplo. e que essas coisas, mais do que qualquer ambição megalomaníaca ou promessa de felicidade instantânea, são a vida de verdade. mas que o vazio existe sim, e é um buraco mais fundo do que parece, e certas partes dele não serão preenchidas, jamais.
fui dormir tarde e acordei cedo no último domingo de setembro; status: quebrada. comi panetone com café e planejei almoçar churros no shopping, mas resolvi ir pra brasted (uma vila no condado de kent) e conhecer o famoso white hart pub. calamari + burguer + lemon tart + sticky toffee pudding. ♥ dei um rolê pela village, que é uma graça (cada uma daquelas casas custa um rim, mas felizmente eu só tenho dois e preciso de ambos o bastante para não me sentir tentada), passei pelos campos de barley, reluzindo sob o solzinho da tarde como se estivessem se despedindo do verão para entrar de vez no outono – que, eu ainda não sabia, seria lindíssimo.
setembro passou tão rápido porque agosto levou cinco séculos pra acabar.