Fifty.

1) qual foi a última coisa que você escreveu num papel?
Muito provavelmente um desenho ou uma lista de coisas para fazer.

2) o que está sempre na sua bolsa?
Chaves, guarda chuva, oyster card, batom barato comprado na Alemanha, um pequeno mapa impresso (e nunca consultado) do centro de Londres, analgésico, álcool gel.

3) o que você costuma pedir num café?
Geralmente um americano com ou sem leite. Se for dia de enfiar o pezinho na jaca posso pedir creme no café + um cookie/pain aux raisins/fatia de bolo.

4) quais websites você visita diariamente?
Twitter, Pinterest, Instagram, alguns jornais e vários blogs.

05) para quem você liga quando está triste/com raiva?
Usar telefone me deixa triste/com raiva, então não ligo pra ninguém. Sentir tristeza ou raiva é natural, não preciso de ajuda com isso. Eu espero passar, porque sempre passa.

06) de que cor é a sua escova de dentes?
Escova elétrica branca com detalhes em azul. Adoro.

07) você sabe trocar o óleo de um carro?
Não sei nem mesmo dirigir.

08) quais animais de estimação você já teve?
Gatos, cães, papagaio, tartaruga e até um bicho preguiça (que oficialmente foi doado para o zoológico mas reza a lenda que na verdade foi vendido)

09) você tem piercings?
Na orelha, sim. Já tive outro que fechou porque não usei nenhuma jóia.

10) qual a melhor época do ano na Inglaterra?
Qualquer uma em que não esteja chovendo a miserável chuva fina. Drizzle é obra de satanás. Gosto muito do fim da primavera quando as flores estão no seu auge e de meados do outono quando as folhas já estão mudando de cor mas os dias ainda não estão frios ou escuros demais.

11) o que deixa você realmente triste?
Às vezes pensar no futuro, achar que não vou atingir meu potencial. Relembrar o passado (as coisas boas). Achar que não estou vivendo a vida como gostaria e a consciência de que a maior parte dela já ficou para trás também me entristece.

12) o que deixa você realmente feliz?
Coisas simples como um céu bonito, passear de ônibus sozinha pela cidade, uma música nova ou antiga que eu esteja ouvindo bastante, caminhar por um parque, receber mensagem de algum amigo, colocar leite no chá, comprar algo barato mas que eu vá aproveitar por um longo tempo, banho de banheira quente no inverno, fazer planos, ir para o supermercado comprar coisas gostosas para o fim de semana, roadtrips com respectivo, velas perfumadas, a primeira taça de vinho da sexta feira.

13) qual o seu emprego dos sonhos?
Emprego nunca foi algo com que eu sonhasse. Era apenas um meio para atingir uma finalidade, porque o sonho estava na realização dos pequenos desejos que o salário me permitiria – viagens, casa, independência. Tudo o que gosto de fazer só é bom porque não sou obrigada a fazer e nem estou sendo julgada pelo meu desempenho; então a idéia de “transformar hobby em trabalho” não me empolga. Dito isso, já quis ser comissária de bordo.

14) você assina alguma revista?
No momento, não. Compro algumas regularmente (Frankie, Flow, Oh Comely, Common & Sense, etc) mas prefiro pedir ao vô indiano da lojinha de conveniência que guarde exemplares para mim todos os meses.

15) qual foi a última coisa que você comprou?
Um par de sapatos, um colar, creme para o rosto e almofadas na Ikea.

16) você gosta de comida chinesa?
Chinesa, japonesa e indiana são as preferidas. Poderia comer só isso pra sempre (e ok, pizza).

17) qual foi a última vez em que você esteve numa igreja?
Boa pergunta. Certamente durante alguma roadtrip pelo interior. Eu sempre entro em igrejas e catedrais por admirar a arquitetura/história. Já num serviço/missa/culto faz muito, muito tempo mesmo.

18) qual foi a última pessoa que fez algo realmente especial para você?
Respectivo sempre está fazendo pequenas coisas especiais por mim, como me trazer café e chá na cama toda manhã e dirigir duas horas porque eu quero comer em determinado lugar. Semana passada um amigo me levou num restaurante que ele detesta só porque eu queria almoçar lá. Por aí ficou claro que coisas “realmente especiais” que as pessoas podem fazer por mim quase sempre envolvem comida. Risos.

19) você já esteve em uma ambulância?
Já. Não era para mim. Não quero falar disso.

20) você consegue enrolar a própria língua?
Depende do que você considere enrolar.

21) quanto tempo leva para se vestir antes de sair?
Sem pressa: 30 minutos. Com pressa: 5 a 10 minutos. A maquiagem vai ser só base + batom + máscara para cílios. A roupa só vai envolver calçar sapatos (ou nem isso).

22) você fala palavrão?
Neta de portugueses. O que você acha?

23) você já acampou?
Infelizmente sim. Por dois dias, em Le Mans na França para assistir a corrida de 24h. Não assistimos a corrida de 24h. Muita bebida e festa no acampamento e eu tentando tomar banho num banheiro improvisado com um francês impaciente batendo na porta. Detesto acampar porque aprecio conforto, banheiro privativo (e limpo) e ausência de insetos. Fui pedida em casamento na barraca e desconversei. O pedido foi repetido no dia seguinte, em local mais propício e sem a mãozinha do álcool.

24) quantos irmãos você tem?
Falecidos: 3. Vivos: 1. Que eu considere como parte da família: 0

25) qual é o seu nível educacional?
Superior incompleto (três faculdades públicas incompletas, i’m a winner)

26) em quais lugares você já morou?
Rio, São Paulo, Jersey, Hannover, Londres

27) qual a parte favorita do seu corpo?
Unhas, pernas, pés, boca, ombros.

28) qual a parte menos favorita do seu corpo?
Todo o resto? :)

29) você acha importante celebrar aniversários?
Sinceramente não ligo muito. Esse ano esquecemos do nosso aniversário de casamento e quase esqueci o do Respectivo (ele também quase esqueceu do próprio aniversário). Tenho que me esforçar para lembrar o aniversário dos meus pais. Não lembro do aniversário de quase ninguém mais. Não fico chateada se não lembram do meu; até tirei a data das redes sociais. A vantagem de um aniversário é ganhar presentes (nunca ganho) e comer bolo (posso comer quando quiser), então whatever.

30) você tem roupas da sua infância?
Tenho um vestido de crochê rosa com pontos formando babados na saia e detalhes muito bonitos. É uma pequena obra de arte. Acho que fui batizada nele. Lembro que tinha outras peças (uma camisa de pagão, um macacãozinho) que usava nas bonecas. Não sei onde estão; minha mãe deve ter ainda guardados. Tenho várias camisetas da adolescência que não consigo jogar fora por motivo de nostalgia. De vez em quando ainda uso.

31) uma coisa ruim sobre ter um blog?
O tempo gasto com atualizações. Era mais fácil há 15 anos, quando havia menos distrações na internet. Hoje em dia são tantas redes para atualizar/acompanhar a fim de não sumir do radar alheio que perder 3 ou 4 horas editando fotos de uma viagem para fazer um post que vai ser visto por meia dúzia de pessoas soa como luxo/desperdício de tempo. But we carry on.

32) quantos copos de água você bebe por dia?
Água pura = zero. Não consigo nem lembrar há quantos anos não tomo um copo de água natural, sem gás. Detesto; pra mim é como engolir chumbo derretido. Bebo água misturada no refresco, no chá/café e no refrigerante. Enough.

33) a que horas você vai dormir?
Por volta de meia noite. Posso dormir mais tarde e vou acordar no horário de sempre, mas o déficit de sono vai acabar se manifestando em algum momento. Durmo 7-8 horas por noite.

34) matérias preferidas na escola?
História, Inglês, Geografia, Literatura.

35) batata frita ou doces?
Cada um tem o seu momentinho, mas gosto mais de Pringles do que de batata frita de verdade. Já fui menos formiga. E por doces entenda bolos, biscoito, doce de leite, flapjacks e paçoca. Não ligo para balas, doces em calda ou chocolate.

36) último filme que você assistiu:
Faz tempo que não tenho foco pra filmes ou livros. Acho que assisti London to Brighton em dvd. Sim, eu ainda tenho dvds.

37) a coisa mais romântica que você já fez:
Não sou romântica. Acho que citaria “me despencar do Rio para Minas Gerais só para ver se o namorado estava bem”. Falávamos ao telefone uma noite, ele ouviu um barulho e foi ver o que era; não voltou e não atendeu mais o telefone no dia seguinte inteiro. Peguei um ônibus e cheguei em BH de madrugada. Ele estava bem; o barulho eram explosões na fiação e ele ficou uma semana sem luz ou telefone. A falta que um celular fazia na nossa vida sem que a gente nem soubesse, não é mesmo?

38) o presente ideal para alguém que se hospeda na sua casa levar:
Uma garrafa de vinho e flores plantadas em vaso.

39) qual a idade do seu pai?
Velho. Ele não era mais franguinho quando eu nasci.

40) você já saiu no jornal?
Em foto ou numa matéria sobre mim? Acho que nunca. Coisas que eu escrevi, sim.

41) uma citação favorita?
“They calls my name as shelter, not realizing I am the storm.”

42) qual a sua cor de esmalte favorita?
Depende da fase. No momento, por praticidade e preguiça, estou 100% nudes e aqueles cintilantes que mal se percebe quando descascam e você pode fazer lambança na hora da passar porque não dá pra ver. Gosto de preto e de cores “outonais” (mostarda, marron, vermelhos intensos, verdes escuros) mas essas qualquer descascadinho já era. Também adoro glitter (idade mental = 12 anos) mas é um saco pra tirar então acabo não usando. Preguiça.

43) em quem você se inspira?
Em poucas pessoas que acompanharam e de alguma forma guiaram o meu crescimento pessoal (nem sempre de maneira agradável). Sou grata a elas e acho que no fundo mesmo que eu não queira sempre vou usá-las como parâmetro. Isso não é de todo mal. Me sinto privilegiada por tê-las na minha vida.

44) você é vaidosa?
Não muito. Me chateio por sentir que preciso usar maquiagem. Gosto de roupas bonitas, mas gosto mais ainda das confortáveis e funcionais.

45) existe algo que você gostaria de comprar mas ainda não teve a oportunidade ou dinheiro?
Passagens para o Japão. De novo. :)

46) como foi seu noivado?
Curto. Shotgun wedding (haha, not really)

47) você prefere comprar roupas, bolsas ou sapatos?
Os três são OK, mas eu sempre gastarei mais nas bolsas porque elas não gastam/estragam com facilidade.

48) você se sente jovem ou velha para a sua idade?
Aparência: mais velha. Atitudes: minha idade real. Mentalidade: 12 anos.

49) quais são os seus maus hábitos?
Eu diria que mascar chiclete e beber coca zero em quantidades oceânicas, mas o que realmente anda me chateando (e atrasando…) é a tendência em procrastinar.

50) o que você vai fazer quando terminar de responder a essas perguntas?
Tentar parar de procrastinar e passar as capas de almofadas para colocá-las de volta no sofá, ligar para o meu pai, terminar um trabalho e dormir.

Life lately.

This baby. ♥ Chegou pelo correio na sexta passada e eu estou in love. Não é o “último modelo” (celular sem entrada separada para fones não se cria na minha vida) mas tem 64GB; eu ia humildemente solicitar 16, mas como eles não tinham na cor que eu queria (gold) perguntaram se eu “aceitava” esse rosa aí pelo mesmo preço – RISOS. A tela é gigantesca e agora ficou infinitamente melhor ler meus feeds no celular.

(“preço” porque não comprei; o aparelho está incluído no contrato de 24 meses)

Como sou brasileira e só desisto às terças e quintas, comprei essas trepadeiras variadas numa segunda de manhã a fim de substituir as que eu matei. A hera vermelha se foi ano passado (o resultado da necrópsia não foi conclusivo) e a clematis anterior foi imolada pelo respectivo, que deixou um balde cheio de pontas de cigarro pegar fogo embaixo da planta – coitada, morreu em sacrifício aos deuses da nicotina… A esperança custava só 2,40 o pote no estacionamento da The Range e eu não resisti.  Let’s try it again, shall we?

Falando em morte, façamos um minuto de silêncio pelos meus sapatos preferidos que perderam a vida na última roadtrip.

A Cornualha Matou Meus Sapatos dava um bom título de livro; só não decidi ainda qual será a história. Os sapatos foram pro lixo essa semana. R.I.P.

Já é Natal na Leader Magazine, etc (nunca enjoarei de fazer essa piada do pavê, etc) e mesmo sendo MEADOS DE SETEMBRO eu já comprei os primeiros enfeites natalinos de 2016. Tava querendo essa xícara no ano passado, mas ela esgotou antes que eu me decidisse a comprar; não quis cometer o mesmo erro novamente. #prevenida A anjinha (fada? essa asa é de fada, não de anjo) é meio horrorosinha, mas ao mesmo tempo fofa. Foi pity buy (“se eu não te levar ninguém mais te compra”) mas também impulse buy (“tão baratinha, e esse pezão aí? awww”). Merry christmas!

No sábado fui de novo ao WA Café em Ealing, que já apareceu aqui antes. Eles já podem me dar carteirinha de cliente preferencial com direito a desconto, porque já apresentei uns cinco novos fãs ao estabelecimento. Patisserie francesa com um toque de fofura japonês – WAt’s not to love? :)

Aqui em casa eu encontrei a colher perfeita para essa caneca:

A melhor maneira de começar o dia: um copo de café quentinho enquanto você abre envelope de encomenda que o carteiro acabou de entregar. Melhor ainda se for de tralhas papelísticas; os adesivos são tão gracinha que eu até vou relevar o fato de que o chinês mandou metade da minha encomenda de washis repetida de propósito.

(mentira, vou relevar não; a única coisa melhor do que começar o dia com café e adesivo é terminá-lo no paola bracho vingativa mode on deixando feedback passivo agressivo no Ebay)

Teve também jantar no meu turco preferido, que está deixando aos poucos de ser preferido porque a) parou de vender vinho (não que a Efes seja uma alternativa ruim…) e b) começou a apressar a clientela a fim de desocupar mesa.

Ok, eles são concorridos mesmo e por isso nem fazem reserva, mas era cedo ainda e o restaurante nem estava lotado. O prato principal foi praticamente jogado em cima da entrada e por duas vezes vieram tentar levar embora a comida que ainda estava pela metade – eu lá, de faca em riste pronta pra furar o moreno, tendo que segurar meu prato pela borda HOLD ON TO THAT PLATE JERONIMO. Tenha dó, colegas. Me trazer pratinho de turkish delight junto com a conta não vai amenizar o golpe. Tejem de molho até 2017.

Terminando a semana teve pesquisa pra fazer em Suffolk e, já que eu estava pela área, teve também pizza em Ipswich, a cidade principal do condado às margens do Rio Orwell.

Em outra vida eu teria um pequeno pleasure boat ancorado na marina de alguma cidadezinha charmosa + uma cobertura duplex de varanda com vista para o mar onde eu me sentaria bebendo prosecco e lançando olhares amorosos para o meu barco lá embaixo.

Em outra vida eu também teria dinheiro.

O que deu pra ter nessa vida = carboidratos, então sijoguemo:

Feito o estrago na glicemia fomos fazer turisminho batendo perna pela cidade e admirando a arquitetura. Juro que não foi pra “queimar calorias”; sempre miacabo de rir do povo que ACHA que não vai engordar em viagens depois de comer feito eritreu porque “andou muito”. Não é assim que funciona, Adamastor.

Essa casa com colunas de madeira esculpida e desenhos em relevo na fachada é tão fabulosa que tem sua própria entry na wikipedia.

Mas mesmo admirando todo o significado histórico das construções que resistiram ao efeito destruidor das guerras, do tempo e do descaso humano, foi essa foto, ampliada em efeito billboard e colada na parede de um prédio nas docas, que me tocou de alguma forma:

Eu nem sei se ela está tocando bem ou mal, se está tocando at all, se a cena foi simplesmente montada para fazer a foto – os toques de verde brilhante se destacando sobre o fundo cor de cinza chumbo, o turbante que combina com a saia. Mas o meu cinismo tropeça nas mãos que seguram o instrumento com propriedade, na expressão serena do rosto que espelha o foco e a satisfação por criar a poesia em forma de música que eu imaginei se elevando da sujeira e da pobreza em meio ao caos da cidade. Música que eu nem mesmo pude ouvir ou saber se existiu, mas que de algum modo ficou em mim e acabou sendo a trilha sonora daquela tarde. Thank you for the music, Ipswich (and lady in the green shirt).

Clovelly

Clovelly é uma pequena vila de pescadores no condado de Devon que estranhamente cobra ingresso para visitantes. Você precisa deixar o carro no topo do vale e descer por uma rua estreita de pedrinhas escorregadias e pontilhadas por casinhas coloridas.

O velhinho e o dog. ♥

Os famosos burrinhos de Clovelly, que servem tanto para encantar turistas quanto para transporte. A descida até o pier é muito íngreme e por isso não há acesso a veículos. Existe uma única estrada com calçamento tradicional que corta a floresta, mas por ela só é permitido transitar um 4×4 que serve para transporte de encomendas, lixo ou turistas que não queiram subir tudo de novo a pé. O carro não leva visitantes na descida.

Making little friends along the way. ♥

Before summer ends.

Aproveitando os últimos morangos pra fazer frosé. ♥
Uma garrafa de rosé vagabundo (não desperdicem vinho caro em cocktails), um punhado de morangos, licor de grenadine. Transfira o vinho para uma garrafa plástica e deixe no freezer até virar essa papa de gelo. Junte uns 7 ou 8 morangos médios, o licor (eu descobri que o meu era na verdade syrup e não tinha álcool, duh; coloquei um pouco de vodca pra compensar) e bata no liquidificador. Prontinho. Yum-yum.

A verdade é que já tomei um frappuccino de abóbora essa semana e já comprei decorações de halloween; ou seja, COME TO ME AUTUMN, MY BODY IS READY (quem chamar outono de “fall” nos meus comentário leva beliscão, só avisando), mas achei digno celebrar a heatwave de 35 graus no meio de setembro.

(gostoso, porém doce demais)

Fica a dica pras miga do hemisfério sul onde o verão está apenas começando; corre antes que o morango saia de safra. ;)

Here, Kitty.

Acho que não tinha ainda apresentado aqui a Lolla (sim, com dois Ls, just like me), a gatinha de uma amiga que eu estou “temporariamente adotando” enquanto a moça não pode cuidar. Ela está conosco desde janeiro e mora em cima da garagem no escritório do Respectivo. Quando ela se mudou para cá eu não podia deixá-la dentro de casa porque a Chantilly era muito territorial, incapaz de dividir o cafofo com outros felinos. Agora eu até poderia trazer a Lolla para casa, mas a) ela é muito tímida e nervosa, detesta mudanças de ambiente e b) solta pêlo feito a peste. :) No momento ela está na varanda porque Respectivo viajou e fica mais fácil para eu alimentá-la, mas ela não parece muito feliz com a situação.

O bengal desavergonhado cês já conhecem; bateu ponto aqui no dia seguinte ao que cheguei de viagem e já voltou a ocupar seu lugar preferido: a caminha do estúdio.

A caneca eu mostrei ontem nas stories do Instagram e fez o maior sucesso com as crazy cat ladies; todas queria saber onde achar. Essa eu comprei na Wilko por duas libras (bargain!), mas por conta dos detalhes dourados (que a etiqueta DIZ ser ouro, risos) não se pode pôr na lavadora de pratos e nem levar ao microondas.

Mas hey, é linda. E a única coisa que eu adicionaria à mensagem é “cake”.

It’s nice to be surrounded by cats again. But I miss my kitty.

August.

Agosto foi um mês quente e seco. De muitas maneiras.
A estiagem que tostou as plantas (dentro de potes ou fincadas na terra) pelo menos não matou de sede as roseiras, que me presentearam com flores belíssimas. Teve bebidas geladas pra amenizar o calor (menção honrosa para o maravilhoso cordial de morango com kiwi da Robinsons) e uma viagem para o litoral que em boa parte deu em  chuva – mas que fechou minha wishlist de “condados ingleses por conhecer”, me encheu a barriga com 8352643 pasties da Cornualha e me levou para os confins do oeste.

Enfim, parecia interminável mas terminou. 30 dias que não vão deixar muitas saudades dentro de um ano daqueles que a gente consideraria apagar dos registros.

Não, esse não é um resumo do mês (ainda bem), mas um retorno ao nosso projeto 6×6 que andava meio abandonado porque todo mundo estava ocupado com a vida e/ou sem inspiração. E o projeto volta em novo formato: o tema agora é livre e pretende retratar a nossa rotina de expatriadas através de pequenos recortes do dia-a-dia. Agosto não foi muito frutífero porque a câmera me sabotou (outra perda registrada no mês do cachorro louco) mas é nóis na pista pra negócio de novo e, haja o que houver em setembro, será pelo menos registrado. Challenge accepted.

Alê (Ucrânia) | Ana (Alemanha) | Paula (Holanda)  | Taís (Irlanda)

Categories 6x6