To brighten up those dark days.

Ir dormir na sexta feira pensando que a semana finalmente acabou.
Acordar cedo no sábado e lembrar que tem um fim de semana inteiro pela frente.
Mudar o alarme e ao invés de barulhos estridentes, acordar com música.
Pegar jornal de domingo dobradinho, pesado e ainda quentinho do sol da banca.
Aproveitar e trazer uma baguete fresquinha da padaria. Vir comendo pelo caminho.

Sair para comprar flores e voltar para casa com um buquê nas mãos.
Ou colher as do seu próprio jardim.

Ser realista, escrever apenas três objetivos para a semana e tentar cumpri-los.
Reconhecer cheiros favoritos: chuva, toalhas limpas, óleo de amêndoas, cimento fresco, lojas de ferragens, lenha sendo queimada na lareira, o primeiro café do dia, bacon na frigideira, perfume de alguém querido, as flores do jasmin…
Transformar o carrinho de supermercado em patinete e deslizar pelos corredores.

Servir um café ou na chá nas suas louças preferidas. Para você mesmo. Você merece.

Calcinha nova. Meia nova. Sabonete novo.
E meia calça nova. Joy.
E gilete nova. Sim.

Receber correio bom: cartas, presentes, encomendas de futilidades muito esperadas, revistas favoritas.
Passe um minuto apreciando algo positivo na sua vida. Agradeça.
Chegar em casa cansado e lembrar que tem uma panela cheia da sua “comfort food”
Assistir um filme que transporte você de volta para a infância.
Sair sozinha para olhar vitrines, fazer compras e almoçar; um date com você mesma.

Plantar alguma coisa. Cuidar dela. Vê-la crescer e florir.

Sair para comprar um vestido novo para a primavera. Ou verão. Ou inverno. Não importa.
Arrumar pelo menos uma gaveta e curtir a sensação de realização.
Lavar o cabelo demoradamente, apreciando a experiência e usando o seu melhor xampu.
Pôr creme no cabelo lavado, uma máscara refrescante no rosto e, usando sua roupa mais confortável, curtir seu seriado preferido enquanto espera os produtos fazem seu trabalho.
Ligar para alguém cuja voz te acalme.
Ligar para alguém que se acalme com a sua voz.

Fazer as unhas com o seu esmalte preferido.

Limpar o compartimento de pêlos da secadora de roupas.
Fazer amizade com o gato do vizinho que vem passear no seu jardim.
Reler o livro favorito que você  não lia há anos.
Terminar aquele que você estava adorando mas estava sem tempo pra recomeçar. Hoje é um desses dias em que o tempo se faz porque o prazer justifica mudar prioridades.
Reúna livros já lidos para serem doados ou presenteados.
Saia para comprar ingredientes para uma receita que estava querendo testar.
Tome uma decisão simples, mas que você vinha adiando por inércia.

Imagine que você tem 10 anos de novo. Saia pra comprar doces. Mas agora com seu dinheiro, sem precisar pedir. Escolha o que quiser. Compre um de cada. Coma todos. Yes, you can.
Assar um bolo e ser criativo com a decoração. Nada de Masterchef. Você faz as regras.
Banho de banheira. Todas as bath bombs e cremes e produtos que você economiza para “ocasiões especiais”. Essa é uma delas.
Encher a casa de piscas/luzinhas natalinas. Acender todas. Apagar todas as outras luzes.
Luz de velas. Música preferida (seja CD ou Spotify). Sofá.
Prestar atenção na trilha sonora cotidiana. Pássaros, especialmente. Reserve tempo para ouvi-los.

Gaste pouco dinheiro com uma besteira que te faça sorrir.

Sorria para cachorrinhos na rua. Afague gatinhos aleatórios. Retribua o aceno das crianças.
Treine uma maquiagem nova. Um passo de dança novo. Uma palavra interessante em um idioma que você não domina.
Matricule-se num curso de algo que sempre quis aprender.
Compre algo que você queria muito mas sempre achou caro. Veja não como uma compensação pelas suas falhas, mas como um presente que você merece.
Leia mensagens, emails, cartões de natal e cartas enviadas por pessoas queridas.
Vá passear numa área bonita da sua cidade. Admire a paisagem, a arquitetura.
Agradeça por aquele lugar existir e estar à sua disposição. Agradeça pelo seu dom de ver beleza nas coisas.

Pegue aquele plástico bolha que você estava “guardando para embalar coisas”. Poc. Poc.
Pegue revistas velhas para ler. As roupas eram TÃO diferentes há 10 anos. Sessão nostalgia ou sessão risada, você escolhe.
Perdoe alguém. Vale perdoar a si mesmo.
Planeje uma viagem em detalhes. De acordo com as suas possibilidades, comece a se preparar para ela.
Comece um diário. Não precisa escrever todos os dias, só quando você quiser.
Pelo menos por hoje, deslogue de todas as redes sociais. Ao invés de stalkear desafetos e se irritar com política, leia sites que inspiram e mostram coisas e lugares bonitas.

Seu iogurte, sorvete, chocolate preferidos.

Abra todas as janelas e deixe a luz entrar. Mesmo que o dia esteja nublado. Reflita que qualquer luz, por mais fraca que seja, é melhor do que a completa escuridão.

Do what you can. Whatever you’re able.
You are doing the best you can. You are enough.

The week

Exposição da Yayoi Kusama na Victoria Miro Gallery. Estava querendo ir há tempos, mas a fama das filas quilométricas desanimava. O amigo que costuma me ajudar a “furar fila” em alguns eventos (ele trabalha com imprensa/divulgação) estava no meio das férias de verão com a família. Mas como a exposição acabava no fim do mês e não dava pra esperar, lá fui eu.

Por sorte escolhi um dia de semana pela manhã e encarei só 25 minutos do lado de fora – isso sem contar as “mini filas” internas para entrar nos salões espelhados. E uma vez lá dentro você tinha que ser rápido: depois de 15 minutos ou mais pé, você tinha 20-30 segundos dentro do salão.

Não me admira que minhas fotos tenham ficado ruins: sem chance de admirar os objetos e escolher o melhor ângulo. As pessoas já entravam com o celular em riste, clicando pra todo lado. Aposto que muita gente foi até lá mas só “viu” as coisas em casa, olhando as próprias fotos. Eis o que o Instagram faz na vida das pessoas.

Pra encerrar o dia, frozen yogurt de salted caramel – que pelo visto substituiu o “chá verde” como sabor da moda. Já tem até perfume (imagine). Daqui a pouco a Coca Cola Company vai lançar no mercado uma Coca sabor salted caramel *bate na madeira*

Mas ó, estava gostoso. Quer dizer, gostoso pra padrões frozen yogurt – ou seja, não é um Haagen Dazs. E sim, isso mesmo, tem um waffle do tamanho de uma cabeça de criança por cima porque quem já está no inferno abraça logo o Diabo (e reza pra ele não estar usando perfume de salted caramel)

Você também não adora ver gente que nasceu com a bunda pra lua, frequentou as melhores escolas particulares, passou na melhor faculdade pública, pôde escolher transformar o hobby em trabalho e sabe que tem rede de apoio (casa, comida, roupa lavada e viagem anual pra Europa) caso tudo dê errado compartilhando DO WHAT YOU LOVE no facebook? Amigo, disclaimer: alguns fazem o que amam; a maioria faz o que pode e o que precisa.

Projeto Jardim 2016 começando (atrasado):

Vamos ver se rola encher esses potes.

E finalmente colhi as cerejas; esse ano consegui ser mais rápida que os passarinhos. \o/ TOMEM, DISTRAÍDOS.

Doces feito balas, com a vantagem de ter gosto de cereja e não de balas de cereja (eca).

Também tem o Projeto Terrário; vou pôr terra aqui e em seguida os “filhotes” que consegui propagando as minhas suculentas:

SE BEM QUE da última vez que tentei fazer um terrário eu matei TODAS as plantas (coisa que não costuma acontecer por essas bandas). Wish me better luck this time.

No sábado visitamos uma plantação de lavanda em Surrey:

Cheguei achando que ia me sentir em Provence, saltitando por entre campos cor de lilás como se estivesse dentro de um comercial da L’Occitane. Não contava com a quantidade de gente que teve a mesma idéia no mesmo dia saltitando junto e nem com os enxames de abelhas que me fizeram saltitar em pânico de volta pro estacionamento.

Do estacionamento saltitamos (ou melhor, dirigimos) até o pub:

No domingo fomos para o parque local curtir “música ao vivo”. Entre outras atrações de “desconhecidos famosos” tinha uma minazinha que supostamente terminou em terceiro lugar no The Voice UK (não faço idéia de quem seja) dona de uma voz bacana, mas cujo repertório estava meio “fora de foco”. Ela estava mesmo cantando músicas contendo trocadilhos sexuais e refrões sugestivos como “touch my body/you know you want to” pra uma platéia de crianças, donas de casa e velhinhas conservadoras que votaram Leave no referendo? Gata, isso aqui é Havering; não Hackney.

O Birdman abaixo estava encarregado de circular uma rifa e ser alvejado na cabeça por copinhos de plástico atirados por pestes crianças. Eu teria ficado com pena se não estivesse ocupada rindo.

O nome do evento era “Music in the Park”, mas é claro que nós imediatamente rebatizamos para “Pig in the Park” de acordo com o real motivo da nossa presença ali.

HOG ROAST, BITCHES.

Seguido por uma jarra de Pimm’s, porque Pimm’s is bae e verão sem Pimm’s não vale o sacrifício de ter que usar filtro solar. ♥

Encerrei com a sobremesa tradicional do verão britânico:

Berries and cream. ♥

Contagem regressiva pra Agosto.
E como vocês sabem Agosto já é praticamente natal.
2016 VOLTA AQUI MEU FILHO.

Thing-me-bobs

Thing-me-bobs é uma expressão bem bonitinha (e bastante usada pela minha sogra) que significa nada mais, nada menos do que “tralha”. Que é o que eu pareço acumular, independente da minha vontade – ahem.

O esmalte é o preferido do verão 2016, mesmo que já esteja aqui desde, sei lá, o verão de 2006? Meus esmaltes gringos quase nunca estragam, mas os Impalas e Coloramas separam logo e ficam imprestáveis. I wonder why.

O brinco é um achado da H&M; quase não tenho bijoux de lá porque não costumo gostar do estilo, mas esses são básicos e ao mesmo tempo mais “arrumadinhos” para usar à noite. A combinação preto/prata também combina com tudo.

A caixinha é pra guardar lembranças especiais de uma amiguinha muito especial. Vai ficar comigo para todo o sempre (até, claro, eu acabar perdendo em alguma mudança).

Comprei esses óculos num camelô em Camden, achei meio caro mas estou usando tanto que o custo já deve estar na casa dos centavos. E eles recebem mais elogios que os meus Ray-Bans que custaram bem mais, então ok. Não faço idéia se realmente bloqueiam os raios solares, mas morando aqui “excesso de sol” é a última das minhas preocupações.

A xícara é o mais novo achado de loja de 99 centavos. Tem uma marca alemã famosa (e cara) que faz louças coloridas com esse mesmo design com a parte de dentro branquinha. – mas 23 euros por UMA xícara com pires? Um jogo com quatro + bule de chá + açucareiro + leiteira custa o mesmo que uma viagem pra Grécia, incluindo o AirBnb. I don’t think so. Tá certo que as cores da charity shop são meio sem graça (só tem esse rosa desbotado + um azul calcinha), mas pagando uma libra não tem direito a exigir variedade, Almeida.

E erm, sim, isso aí é uma pilha de livros sobre o assunto “bolo”. I am not sorry.

Things that made me happy last week

A pessoa viciada em velas traz essa pra casa na mesma bolsa em que fez supermercado. Resultado: uma mancha de gordura se instala no rótulo da vela que custou mais caro que a compra no supermercado. *batidinhas nas costas*  *that’s my girl*

Almoço no Wagamama. Eu sempre peço exatamente as mesmas coisas no Wagamama, mas não é como se eu almoçasse lá todo dia (e nem como se eu fosse enjoar de comer lula frita com chilli e curry katsu de frango todo dia anyway).

Note a tentativa de ser saudável com esse suquinho verde (couve, maçã e lima, surpreendentemente gostoso) que teria fracassado diante desse donut afogado em sorvete no Wimpy – mas não, porque a sobremesa não é minha. Eu só pedi um café. Todas as palmas para mim, por favor.

Isso durante a semana, porque no weekend, as palmas sempre serão para os carboidratos; seja na forma de tea + cake…

…ou de teacake:

The magical moment:

Quase fui atacada por um enxame de abelhas em Hornchurch, e para me curar do trauma sentei num café e pedi um vietnamese coffee. Toda uma experiência: teve até tutorial de como desmontar esse maquinário:

E tudo teria sido perfeito, caso a) o café estivesse bom, mas puseram tão pouco leite condensado quando eu estava contando com um sugar coma pra me acalmar do sufoco com os insetos e b) eu não tivesse ouvido um zumbido dentro do estabelecimento, me levando a crer que a abelha que eu suspeitei ter ficado presa no meu cabelo estivesse realmente ali. *pânico*

Fui ao centro fazer uma pesquisa, comprei doces na Japan Centre para comer no dia seguinte, mas o recheio do melon pan que começou a derreter me forçou a fazer esse piquenique não-planejado no Crystal Palace.

Sim, eu sei, estou chorando até agora. (ironia)

O pacote de biscoitos não estava derretendo, mas well, já que ele estava ali na bolsa e eu estava fazendo um piquenique…

Pelo menos não tive que carregar peso pra casa, né? #AlwaysLookOnTheBrightSideOfLife

Eu só uso essas pulseiras no verão porque elas não tem cara de inverno.

Comprei uns anos atrás quando de férias em Sirmione/Garda e gosto de evocar aqueles dias quentes e coloridos e felizes e repletos de gelato.

Brunch de sábado que me fez desistir de passar uma hora dentro de uma filial da Next fuçando a mega liquidação de verão: TUDO PELA METADE DO PREÇO OU MENOS. Mas eu já estava atrasada, as mensagens de “where are you? we’re hungry!” se acumulando na inbox e imagina se eu ia trocar um prato de panquecas com maple syrup por roupa?

Apesar da apresentação meia-boca as panquecas estavam ok. E os ovos idem, mas esse bacon podia estar mais crispy. Get yo shit together, Frankie.

Pós-brunch em casa mesmo, porque no PRIMEIRO dia realmente quente do verão 2016 eu resolvo sair de casa de pulôver e jaqueta.

Como não havia a menor intenção de circular pela cidade de sutiã e carregando pulôver e jaqueta na mão eu vim ficar semi-pelada no meu jardim. MURO ALTO, I LOVE YOU SO.

E por falar no jardim, olha a minha cerejeira carregada de cerejinhas:

A gente precisa ser rápido, no entanto, ou os pássaros chegam primeiro:

O brunch de domingo foi um equívoco:

Hambúrguer mais sem graça do universo e nem as batatas fritas salvaram a decepção. Eu preciso encarar a realidade de que nem mesmo gosto de hambúrguer (#TeamPizza) e parar de insistir.

I like to roam into other people’s gardens:

Especialmente se tiver bolo:

De modo geral minha alimentação é bem saudável durante a semana (apesar de pouco fotogênica):

Aí tem brócolis, tomate cereja, feijões flageolet, alho, pimenta, azeite balsâmico e soy sauce. Geralmente meus saladões são veganos, mas nesse dia teve frango. Gosto de pensar que estou sendo um pouco saudável, a fim de compensar todo o pó (açúcar e farinha refinada) consumido no weekend.

Mas salada não é solução pra tudo na vida. Se sua bad não passar depois de um pote de Haagen Dazs pralines & cream então lamento informar, mas você está ferrado.

80% healthy, 20% trash – the perfect balance. ;)

Things that made me happy last week.

Melhor chá. Coloquei de novo na lista do supermercado, porque essa caixa aí está mais vazia do que boteco sem televisão em dia de final de copa do mundo.

Nunca vi esse tal de Lamcello na vida e me deparei com a beldade sorridente numa prateleira de loja de 99 centavos (e essa lata custou 49 centavos). Por 49 centavos até tapa na cara, right? Review: é uma espécie de cidra de pêra, gostosinha mas não tããão boa quando a Kopparberg ou a Rekorderlig, minhas favoritas – ambas suecas; desde quando sueco virou expert em cidra? Em todo caso, se você quiser ficar bêbado gastando pouco fica a dica porque esses 7.5% de teor alcóolico aí na latinha enganam e a danada é forte.

Eu estava procurando um bloquinho pra fazer a minha lista de tarefas semanal – sim, aquela  que nunca sai do papel – e encontrei esse na TKMaxx de Taunton onde eu estava passeando semana passada; 2,99 e ele veio pra casa. Gostei da cor, das argolas douradas e principalmente desse “should”. Coisas que eu DEVERIA fazer. Esse “should” ressonou comigo. Me senti compreendida por esse “should”, e quando a sexta feira chegar e eu tiver completado apenas 30% das tarefas da lista só vou precisar ler esse “should” pra me consolar. Coisas que eu DEVERIA ter feito, mas não fiz porque estava ocupada demais procrastinando. There’s more to life than to-do lists. *Repita até acreditar*

Outra coisa inútil que eu sempre desejei: “5 Year Notebooks” – uma espécie de diário que dura 5 anos e eu nem vou explicar muito porque esses caderninhos estão manjadíssimos na blogosfera e todo mundo sabe do que se trata. Esse aí é da Wilko e é bem pequenininho (pra comparar o tamanho o caderninho rosa é um Moleskine mini).

Fiquei meio emo com essa descrição na primeira página, porque a vida é mesmo essa sucessão de marés imprevisíveis e manter um diário, seja qual for o tipo (blog, caderno, rede social, etc.) ajuda a perceber que não há fase boa ou ruim que dure pra sempre. É pra manter a esperança, mas sempre em alerta. Aproveitar o momento, mas planejando o futuro já prevendo baixas. Pensou que era fácil? Nope.

Eu ia começar em junho, mas achei melhor deixar pra janeiro de 2017. Nem sei se estarei viva ou se vou chegar a completar o caderno (por preguiça ou destino), mas é um voto de confiança no meu próprio futuro e comprometimento com uma causa – idiota, claro, mas a gente escolhe o desafio de acordo com a capacidade. E vamos conversar de novo sobre isso em 2022. :)

Por falar em destino, alguém perdeu esse óculos na rua e eu achei  – e sou imatura o suficiente para ter e usar óculos em forma de coração.

O par nude eu comprei na Primark e tem rodado bastante comigo por aí. Forçando a barra, já que não estamos vendo muito a cara do sol nesse “verão”.

Outra comprinha que me deixou feliz na hora foi esse batom. Tenho apreço pela banquinha de promoções da KIKO:

A embalagem é uma graça (demorei um tempo descobrindo como abrir, rs) e não dá pra ver na foto mas ela é iridescente. O batom em si parece vermelho escuro, mas na real é um marrom chocolate matte. Nem tão matte (ou pigmentado) quanto os da Bourjois, no entanto.

Infelizmente eu comprei pensando na Kardashian, esquecendo que eu não tenho a cara da Kardashian então em mim ficou bizarro mesmo (a menos que a vibe”caí de boca numa poça de lama” esteja trending sem que eu saiba) e eu não sei se vou usar. Mas ficou bonitinho enfeitando a penteadeira. Risos.

Outro artigo de papelaria: caderninho de anotação pra levar na bolsa (sim, eu sou a louca dos caderninhos). Da Home Bargains.

Se você começar a fuçar loucamente esse tipo de loja vai achar coisas bacanas por preços ridículos, a ponto de fazer acreditar que dane-se o capitalismo, você nunca mais vai passar fome novamente morando num lugar onde tudo é tão barato. Risos II. E antes que me acusem, a bolsa da Kipling veio da TKMaxx. :)

Achei essa bandeirinha de arco íris que ganhei na Pride London ainda dentro da bolsa que estava usando naquele dia e ganhei um UP imediato no estado de espírito:

Recomendo pra qualquer pessoa; a vibe é diferente das paradas brasileiras (aqui o foco é mais político/humanitário/militante) e você sai de lá com as energias recarregadas e um pouco mais de fé na humanidade.

Nostalgia de 2004/2005 e da minha coleção de Pinky Streets. Vou deixar esse casalzinho aqui (ela flertando, ele distraído; boys…) para deixar o seu dia mais fofo. You’re welcome.

E por fim, meu lanchinho de sábado à tarde.

Porque tem horas em que só açúcar medica.

– A história do Largo do Boticário (um dos meus lugares preferidos no Rio de Janeiro).
– Esses anéis de dragão são uma graça.
U MAD NOW, MARK?.
– A casa do filme Sixteen Candles está à venda (eu quero dormir no quarto da Molly Ringwald).
Tipos de pessoas no aeroporto; qual delas é a você (eu sou o número 5, obviously).
Tumblr bacana de Pixel Art (scroll down, o coelhinho não é representativo).
– Dizem que o instagram é feito de comida e gatos; eis aqui uma conta que é sobre ambos.
Os destinos de viagem mais populares no Instagram (umas coisas meio nada a ver nessa lista, não?)
Por que mulheres usam sapatos de salto?
Parques de diversão abandonados. Deliciosamente creepy. ♥

We want our film to be beautiful, not realistic

Janelas, flores, doces, mais janelas, jogos de chá abandonados às abelhas, vistas para campos intermináveis, mais flores, lagos de águas turvas refletindo a luz do sol, poças de caramelo escorrendo de bolos de tâmaras, portas centenárias de madeira curtida pelo sol e chuva, curvas na estrada, senhores de bengala, labradores e crianças, vespas caindo em copos de cerveja no jardim do pub, jornais do dia abertos na mesa, a fumaça do cigarro dos rapazes, bate papo no bar, céu e olhos azuis, mais doces. Yet another sunday.

Sempre que posto fotos de comida em algum lugar me perguntam se as pessoas não ficam olhando. E na verdade eu não sei como responder a isso, já que quando estou fotografando a comida eu estou olhando para ela, e não para as pessoas. Talvez o problema de quem sente vergonha de fazer foto de comida seja justamente esse: ao invés de fazer logo a foto eles ficam rodando a cabeça em 360 graus, feito uma Reagan possessa, olhando pra todo mundo e aguardando os “olhares de reprovação”. E talvez seja pra isso que as pessoas estão olhando, não pra sua foto.

Tente apenas fotografar, sem olhar pros lados. Os outros não percebem e, se perceberem, você não terá percebido. Funciona sempre. ♥

 

 

And I’ve been dipping in my darkness for serotonin boosters

Paçoca da Yoki é um desperdício de dinheiro e calorias. Paçoca só se for Santa Helena. Por outro lado esse pão da Bäkehaus… ♥️

(o Marmite é apenas decorativo; eu ainda tenho alguns princípios)

 

A vida anda uma merda, but we are invincible. Nada que uma boa dose de denial e uma barra de chocolate inteira (sendo que eu nem mesmo gosto de chocolate) não curem.

Por outro lado estou ouvindo Gene, coisa que não fazia desde 1849. E que delícia. (olympian | haunted by you)

all the dust and dirt affects my skin
everyone is just turning away from me
am I really that filthy?

E Echobelly. Imsomniac. Eu fui uma adolescente legal.
Que envelheceu cedo demais. E envelheceu mal.

 

Finalmente lavei a manta e ela soltou cinco toneladas de pêlo. Quebrei meu vasinho preferido e pelo menos os pedaços dele eu consegui juntar. Fiz salada de couve de bruxelas, tomate cereja, atum, passas (poucas) e cebola ralada para o jantar. Acendi velas no conservatório, pequenas estrelas na escuridão.

Grata pela inesperada generosidade de uns poucos me oferecendo abrigo (de naturezas variadas) diante das intempéries, mas é como quando você é criança e leva um tombo na escola e rala os joelhos e se vê rodeado por todos os adultos mas não adianta, porque a única pessoa que você quer é a sua mãe e ela não está ali.

“Vamos pra balada?”
“Vai ter comida?”
“Não, mas vai ter música alta e ruim, gente irritante, gente que te faz sentir velha, gente que te faz sentir fracassada, luz na cara e dress code ridículo. E ah, cada drink custa o preço de um jantar. Tudo isso em troca de apenas uma noite de sono!”

Pijamas never looked so appealing.