It’s a cruel summer

Você tenta apoiar o café local independente ao invés de dar dinheiro pro Costa, mas bolo de BETERRABA? Sério? E ao perceber a minha cara de desespero ainda diz “mas é gostoso!” Amiga, cogite a hipótese de vender um bolo que não te faça ter que se justificar com um “mas”.

So, Costa it is.

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Comprei vestidos de malha na Primark, meias fofinhas para o outono e mais um daqueles maravilhosos sutiãs de ginástica que custam 2.50, duram anos e são super confortáveis. Chato foi ter que esperar quase uma hora para que o provador abrisse. Aparentemente as leis de comércio vigentes proíbem que os funcionários comecem a trabalhar antes das 11 aos domingos. E por mim apoiado; empregado não é escravo. Mas então por que fazer com que eles cheguem para abrir a loja no mesmo horário de sempre? Pra ficar parados em pé, sem fazer nada porque “não podem trabalhar”? Ou você deixa o pessoal dormir até mais tarde em casa e efetivamente DESCANSAR ou, já que pra todos os efeitos eles estão na loja trabalhando, por que não abrir logo o provador? Eu perdi alguma coisa? Alguém explica? < /end of rant >

E cresce a selva doméstica:

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E uma coletânea (direto do Snapchat) do primeiro domingo do fim do verão no Soho:

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Já comi red velvets melhores? Sim, mas também já provei piores e esse aqui é consistentemente bom. Thank you, Hummingbird Bakery.

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Mimos na Topshop. :)

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Gatas extraordinárias e canequinhas de elefante na Urban Outfitters.

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FILA pro brunch do Breakfast Club; sorry, não é tão bom assim (mas o site deles é uma graça).

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Teve croquete brasileiro; esse café (cujo nome eu não me lembro) fica em frente à Primark de Tottenham Court.

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As inutilidades úteis da MUJI. Eu amo as canetas e cadernos, mas eles também têm aqueles separadores e gavetinhas de acrílico com mil e uma utilidades. Esses mini ventiladores de mesa em tons pastel talvez sejam perfeitos dentro do contexto de escritórios ingleses sem ar-condicionado no meio de uma onda de calor. Mas essas rosquinhas de porcelana? São porta escovas de dentes. O que aconteceu com o bom e velho copinho?

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Fiz um mini-piquenique no gramado perto de Victoria Station, visitei a HEMA na estação e peguei o trem para casa.

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Já de volta no subúrbio, jantar no italianinho:

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Cujo nome eu também não lembro (blogueira incompetende detected) mas esse macarrãozinho aí tava 10. ♥

E isso foi há algumas semanas. O verão está indo embora (nem tão rápido; Agosto vem se estendendo há milênios) e dessa vez eu estou lamentando. A essa hora eu já estaria radiante de antecipação pelo outono, minha estação favorita; mas ao invés disso estou me sentindo meio “roubada” já que por conta de alguns compromissos e contratempos esse ano eu não pude aproveitar esses meses. Setembro está logo ali. As primeiras folhas amarelas de 2015 já foram avistadas na copa de um árvore na estrada, e quando eu começar a colocar pijamas de flanela na lista de compras e “uma lareira de verdade” voltar para a minha wishlist nós saberemos… the winter is coming. :)

But please, Mr. Summer, do stay a little longer and have one last cuppa with me.

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♬♫♪ Cruel Summer – Bananarama

Let me go on, like I blister in the sun

Sábados de sol não podem ser desperdiçados, menos ainda quando a previsão para o domingo é tempestade com direitos a relâmpagos e trovões. So off I went into the sun (ou melhor, into the trem pra Kings Road).

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Há inúmeros cafés ao longo da rua, mas eles são quase sempre da modalidade “hipster”: bolo vegano (cool, but no), bolo com legumes na massa (nah), bolo cheio de nozes ou sementes (nope, nope), “patisseries” (erm) e prateleiras e mais prateleiras de brownies orgânicos (no, no, no). Ou seja, passei uma hora andando no sol, entrando em cafés e saindo desapontada.

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Esses aqui apesar de meio posers eram fofos, uma espécie de mini-bolinhos. Mas caros demais pra um bolo do tamanho de um cupcake que ia durar duas mordidas.

Para completar, percebi que a loja que eu tinha vindo procurar fechou há mais de um ano. Damn 2.

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Qual não foi meu alívio quando, já voltando derrotada pra estação e dando minha empreitada por perdida, eu avistei um café do outro lado da rua em cuja vitrine reluzia em tecnicolor vermelho um red velvet.

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Ok. Vamos por partes. Não é que o bolo estivesse ruim, mas só depois da primeira garfada eu percebi que o creme não era buttercream, como eu havia imaginado, e sim cream cheese. Eu sei que cream cheese é tradicional em red velvets, mas aquele estava particularmente doce e enjoativo. E o dia estava quente, o cream cheese estava gosmento e eu cismei que estava estragado. Como um dos meus maiores medos secretos (ok, agora nem tão secreto) é ter crise de piriri no meio da rua eu discretamente enrolei o bolo num guardanapo, enfiei na bolsa e saí. Não sem antes jogar o copo com metade do flat white no lixo, pois terrible.

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Logo em seguida eu raciocinei que se o bolo não estava OK pra comer naquele momento estaria ainda pior pra comer mais tarde, depois de um dia de calor dentro da minha bolsa. E se piriri na rua é pior do que piriri doméstico isso não quer dizer que eu me arriscaria a um piriri só porque poderia usar minha privada no conforto do meu lar. Suspirei, dei uma chorada interna e três quarteirões depois “enlixei” o bolo também.

Eu tô seriamente considerando parar de comer bolo na rua, o que infelizmente não vai ser possível por motivos de trabalho mas olha, as decepções só vão se acumulando. Tá foda, Brigitte.

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Dei mais uma rodadas pela área e resolvi pegar o metrô pra Bayswater a fim de comprar junk food asiática em Queensway. Descendo na estação eu pus o pé na rua e me senti em casa (eu realmente gosto daquela muvuca multicultural), cercada de restaurantes e bares e pensei que teria dado mais certo ter vindo almoçar ali.

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Opa Gangnam Style! :)

Comprei steamed pork buns, takoyaki, onigiri com recheio de salmão, bebidas e fui fazer piquenique no parque.

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Passei na charity shop onde apreciei uns Kurt Cobains na parede mas nada comprei e em casa pedi um curry por telefone. E assim terminou outro sábado de sol no Reino. ♥

♪ ♩ ♫ ♬ Blister in the Sun – Violent Femmes

A trip down memory lane







Eu tenho uma memória estranha. Ela é muito ruim para o passado recente, tanto que sinto ser preciso manter registros. Ontem estava tentando preencher uma folha sobre o que fiz na véspera e simplesmente não consegui me lembrar de um único evento acontecido há pouco mais de 24 horas. Tive que ir fazendo conexões para num efeito cascata retroativo me lembrar do que veio antes.





Frequentemente algum trigger me faz “puxar” memórias do fundo do baú mental. Hoje durante a  caminhada matinal alguma coisa que vi na rua me fez lembrar de ter ido com meus pais a uma festinha no Lespam/Casa do Marinheiro na Avenida Brasil, onde os Trapalhões estavam se apresentando. Eu era bem pequena, uns 2 ou 3 anos, mas lembro do Dedé me entregando um saco de pipoca e depois me repreender docemente com um “você deixou cair a pipoquinha?” enquanto um bando de adultos bobões ria de mim.





A primeira lembrança que tenho de verdade eu ainda era bebê. Parece que as cores são supersaturadas porém tudo está desfocado e nada tem sequência certa. Eu, uma pick-up, um lugar cheio de verde. Há coisas (brancas?) estendidas no gramado e diversas pessoas ao redor. A atmosfera me passa a impressão de tranquilidade. Eu estou no colo de alguém, e os braços dessa pessoa me erguem até algo que interpreto como sendo a copa de uma árvore. Lembro de sentir a presença de uma pessoa perto de mim. Eu parecia estar feliz.

Descrevi as partes soltas que me vinham à memória para minha mãe, pensando ser um sonho antigo, e ela se lembrou desse dia com alguma exatidão. E ficou chocada por eu me lembrar – a caminhonete, o piquenique, ela me erguendo para que eu tocasse a folha das árvores. Eu tinha menos de um ano. É engraçado ter lembrança dessas coisas quando elas acontecem numa idade tão tenra, é como lembrar de um sonho no dia seguinte, ou dias depois; a memória vem meio disforme, cercada por uma espécie de névoa que embaça as imagens. Talvez o nome dessa névoa seja tempo.



Para ajudar na memória recente eu costumo manter journals – em bom português, “diários”. Mas ao contrário dos diários clássicos que costumam ser uma coleção de desabafos catárticos, os journals também podem conter fotos, coleções de efêmera (ingressos de cinema, papel de bala, flyer de festas, etc), listas de coisas queridas (e outras nem tanto), arte, mementos, músicas e desenhos. Esses cadernos também ajudam no futuro; outro dia tive que consultar agendas pra lembrar em que ano a Chantilly veio morar conosco a fim de preencher um documento no veterinário.



Silly, how could you forget?

O plano para 2015 era fazer um Project Life, mas preguiça porque o projeto é bem “photo oriented” e eu não tenho muito saco pra imprimir fotografias. Quem sabe no futuro, quando eu aprender a usar melhor o meu tempo? Mantive os journals, apesar de às vezes atrasar vários dias; esses cadernos, por razões óbvias, não são compartilhados na internet, mas o planner com colagens sim. Sem contar que são desculpa excelente para se jogar em tralhas de papelaria. ♥















Para começar, no entanto, você só precisa de caderno e caneta.
Pode fazer quantos journals quiser, com os mais variados objetivos, mas eu prefiro reunir cada ano em um lugar só. Você pode usar pastas, arquivos, qualquer meio que possibilite guardar o que quiser no formato em que desejar. As “memory boxes” (caixinhas com lembranças acumuladas vida afora) são populares por aqui, mas podem acabar ocupando muito espaço caso a pessoa não seja muito seletiva ou capaz de editar o conteúdo. Eu acho uma boa idéia ir guardando o que for especial e todos os anos, por volta do Natal, abrir a caixa e reavaliar cada item, aproveitando para fazer um balanço do ano que passou e manter apenas o que for mais relevante. A cada cinco anos vale repetir o processo e ir eliminando os supérfluos, deixando ficar apenas aquilo que você terá prazer em rever daqui a cinco décadas.









Eu tenho uma tag sobre journalling aqui no blog que anda meio morta, mas vou tentar reativar. :)

[6×6] Favorite places

E o tema de hoje é “Lugares Favoritos” e eu me dividi entre “que legal, vou achar seis lugares em questão de segundos!” e então procedi a passar SEMANAS tentando escolher apenas seis. Fiz uma seleção  aleatória mas acho que alguns desses lugares entrariam em qualquer lista que eu fizesse.

1. Sunbury-on-Thames

Eu ia deixar Sunbury de fora da lista porque não consegui uma boa foto, mas foi impossível. Sunbury-on-Thames, ou mais precisamente Lower Sunbury, foi o primeiro lugar onde eu pisei na Inglaterra fora do aeroporto – uma village bonitinha às marges do Tâmisa. Estávamos fazendo conexão entre aeroportos a fim de pegar o vôo para Jersey (a ilha do Canal da Mancha onde ele morava na época e que foi nosso lar por vários anos). Ele quis me apresentar à famosa “cerveja inglesa” (amarga, choca e quente) e eu, sabendo que ia odiar, pedi um copo pequeno. Que eu bebi em um minuto e o próximo veio em forma de pint inteira; amor ao primeiro gole. ♥ E amor àquele primeiro contato com uma cultura que já significava tanto pra mim e estava prestes a se tornar ainda mais.

2. Hampstead

Muito verde, flores e arquitetura bonita. Essa área já foi considerada o lar da “esquerda caviar” londrina, o bairro dos escritores, poetas, compositores, artistas e intelectuais. Não tem o burburinho de outros bairros mais centrais, mas o que “perde” em agito ganha em tranquilidade. É lá que fica Hampstead Heath, um dos parques mais bonitos de Londres (320 hectares de amor), com florestinhas, lagos onde as pessoas podem nadar (incluindo o Ladies’ Pond, que como o nome indica é exclusivo para mulheres), vales e montes de onde se tem uma vista ampla da cidade. Dentro do parque está Kenwood House, uma mansão do século 17 aberta a visitação pública (olha só a biblioteca) e uma orangerie que serve um bolo Victoria Sponge perfeito. ♥ Hampstead tem também uma variedade de cafés, restaurantes, o Valley of Health, Highgate (o mais famosos cemitério de Londres, onde repousam muitas personalidades), a casa do Freud e do poeta Keats e se não me engano o Boy George ainda mora lá.

3. The City

Muita gente não vai entender essa escolha, porque para muita gente nada tem menos a cara de Londres do que esse monte de arranha céus futurísticos com formatos estranhos e apelidos engraçados (“o pickles”, “o walkie talkie”, “o ralador de queijo”, “o caco de vidro”, “o caracol”, etc). Mas eu acho fascinante esse pedaço de modernidade plantado no meio de um lugar super tradicional; a poucos metros dali fica a torre onde decapitaram a Ana Bolena, e tem um ângulo de visão onde você o The Shard (o caco de vidro, prédio mais alto da Europa) parece estar dentro da Tower of London – onde ficam as jóias da coroa britânica guardadas por senhorzinhos usando uma fardinha vermelha super vintage e que mantêm aquela vaga vitalícia cuidando entre outras coisas da segurança dos famosos corvos da torre (reza a lenda que se um dia todos eles abandonarem a torre a monarquia cai).

4. Coggeshall

Uma vila super charmosa em Essex, com cerca de 300 construções históricas tombadas. Fica especialmente bonita durante a floração de wisterias. Enquanto admira os cachos cor de lilás nos galhos aprecie um chá das cinco servido à maneira tradicional: bule, coador para filtrar o líquido, leite frio para o chá e água quente extra para fazer refil do seu Earl Grey/Darjeeling/Afternoon Tea. ♥ Coggeshall também tem domicílios de ricas famílias tradicionais da idade média (a área foi um dos epicentros da indústria têxtil européia) abertas a visitação pública, como Paycocke’s House, e muitas lojinhas de antiguidades e pubs.

5. The Strand

Fica no meio de Westminster e pro alguma razão não faz sucesso com turistas, apesar dessa arquitetura. Tem a Royal Courts of Justice que por si só já vale a passagem. Tem um café legalzinho com staff simpático bem em frente, e se você chegar cedo pode pegar um lugar de frente pro janelão que dá pra rua e comer o seu croissant matinal admirando a vista e pensando em todas as tretas que já rolaram por trás daqueles portões e arcos neogóticos projetados por George Edmund Street – que acabou morrendo antes que as obras fossem concluídas, exausto com a construção. Mas concluídas elas foram, e enquanto eu saboreio o meu croissant e faço o meu people watching eu penso que o Georginho não morreu em vão e teve a melhor “despedida da firma” que alguém poderia. Logo ali do lado tem também a loja da Twinings (já falamos sobre o assunto) e não muito longe está o Postman’s park (idem).

6. Queensway.

Sei explicar? Não, acho que não sei explicar. Queensway é praticamente só uma rua, e poderia ser ali, ou poderia ser Chinatown, ou poderia ser o Soho, ou poderia ser Seven Dials, ou poderia ser outro; todos esses lugares centrais e com um certo buzz, onde o centrão parece uma comunidade, ou melhor, pequenas comunidades de pessoas com interesses em comum e incomuns, tribos urbanas, guetos de imigrantes, aromas de restaurantes étnicos do mundo todo, turistas, transeuntes, lojinhas de cacarecos com a union flag e pequenas rainhas elisabetes de plástico, onde a cidade é menos tons pastel e trilha sonora dos Beatles e mais latas de lixo sendo reviradas pelos pombos e bares onde turcos fumam narguilé em sofás de veludo na calçada. Queensway é praticamente só uma rua (mesmo sendo uma área inteira em Bayswater), mas é uma rua que tem duas estações de metrô, tem floristas e prostitutas, tem mercadinhos brasileiros e chineses e restaurantes do mundo inteiro, bares que vendem coxinha com catupiry fake e linguiças polonesas e ervas e especiarias para as sex workers tailandesas com saudades de casa, que tem o Hyde Park de um lado e do outro um shopping que foi a primeira loja de departamentos de Londres (aberta em 1867), lojas de bugigangas que te atendem com sotaque árabe e eu entro e saio de lojas segurando o onigiri japonês numa mão e a garrafinha de guaraná Antarctica na outra e depois me sento num café do Whiteleys pra ler o London Evening Standard que peguei de graça na estação enquanto tomo um cappuccino e me finjo de lady. Aqui eu posso ser o que eu quiser.

Outros lugares queridos: Taís (Irlanda) – Paula (Holanda) – Alê (Ucrânia) – Loma (Coreia do Sul) – Paula (Austrália)

Categories 6x6

Pride London 2015

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Junho passado eu estive na Pride London pela primeira vez. O clima estava super festivo, especialmente por conta da aprovação da lei regularizando o casamento gay nos EUA que numa feliz coincidência se deu na véspera da parada londrina. E eu estava em plena Oxford Street sacudindo bandeirinhas, ganhando pirulitos do Buzzfeed e pintando a cara de arco íris. ♥

Eu já tinha participado de outras Prides (no Rio) e achei aqui bem diferente. O Brasil ainda está engatinhando em termos de justiça social enquanto a europa já vem debatendo essas pautas há décadas. No Brasil o desbunde é maior (e divertidíssimo), o foco é no lado sexy e debochado, como se houvesse um sentimento de “vamos chutar o pau da barraca contra a discriminação” enquanto que aqui a parada traz famílias desfilando com bebês em slings. No Brasil eu vi um grito indignado de protesto e aqui a celebração de direitos conquistados. E todo um lance “corporativo”: os principais bancos (HSBC, Barclays, Lloyds, Natwest, etc), serviços públicos (bombeiros, polícia, paramédicos, militares), empresas e lojas (Apple, Starbucks, Bodyshop, academias de ginástica, supermercados), grupos religiosos, partidos e organizações políticas, Anistia Internacional, portais da web, consulados e embaixadas, times de futebol – you name it; estava TODO mundo lá. ♥

Foram mais de 250 delegações, muitos brindes distribuídos (revistas, bolsas, pirulitos, protetor labial, bandeirinhas, apitos, garrafas de água, etc), muitos adesivos colados no rosto, muitas cores e no fim da parada shows e festas em boates do Soho e em Trafalgar Square. Então SEGURA, BERENICE que lá vem o arco-íris!

Teve muito double decker bus. ♥

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Os religiosos LGBT e simpatizantes:

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Judeus, católicos, protestantes, hindus, sikhs, todo mundo. Deus É amor. :)

Delegação da aplaudidíssima embaixada Norte Americana em Londres; geral em êxtase por causa dos desdobramentos da véspera.

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As mina do rollerskate:

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As drags/travestis/trans:

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As figuras:

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O desfile da ala gay da polícia metropolitana – uma das delegações mais aplaudidas. :)

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O corpo de bombeiros marcando presença:

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Muitas crianças e famílias rainbow:

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Muitos pets simpatizantes:

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(esse aqui estranhou o tumulto, haha)

Os boy magia:

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Os gatos trans:

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A galera:

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Stonewall chegando:

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E muitas cores.

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E depois de uns bares no Soho fui voltando sozinha pela Oxford Street pós-parada, o confetti colorido se amontoando no meio-fio e a luz de fim de tarde tingindo tudo de dourado. Parei pra comer um burrito e tomar uma cerveja no Benito’s e enquanto via o sol se pôr, curti aquela sensação bacana de estar num lugar onde o respeito pelas pessoas está acima das diferenças e onde o direito de amar e de ser livre para ser quem você é pode ser celebrado por todos, sem distinção. ♥

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Love is a human right. ♥