Spring and Sugar

Um dos inconvenientes de só ter uma câmera pesada é que de repente você percebe que está num lugar tão bonitinho quanto Steeple Bumpstead (sim, esse nome é for real) e só tem um celular.

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Às vezes eu sinto vontade de entrar por algumas janelas…

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Mas tudo termina bem se termina em bolo. :)

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English porn:

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O meu pedido foi um St. Clement’s cake (“Oranges and lemons, rang the bells of St Clement’s”). Essa era uma versão bem suave e para ser sincera quase não tinha gosto de laranja/limão, mas estava tão delicada a massa que eu nem reclamei. Pena que a dona do café era meio miserável com a faquinha e me cortou uma fatia tão fina… Eu teria comido duas. Bem, talvez tenha sido essa a intenção dela. :)

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Respectivo, true to form and tradition, foi de fruit scone.

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Eu voltaria lá só pra comer isso. ♥

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O salão de chá fica em outra village próxima, também muito pitoresca – e, segundo o Google, a mais fotografada da Inglaterra. Será? Em breve. :)

Pick me ups.

Às vezes tudo o que você precisa pra sair de algum fosso emocional é uma caixinha de fofura chegando pelo correio.

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Tiny doll shoes make life better. ♥

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Visitas a garden centres também.

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Acredita que essas plantas aí embaixo são todas fake?

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Meu doce low carb preferido.

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Alcachofras são saudáveis e também me deixam feliz.

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E algumas coisas nem tão saudáveis também. :)

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E lembranças de um dia num dos meus parques favoritos – porque apesar de não ser muito bonito, e talvez por isso mesmo, não costuma ficar lotado.

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Os vastos campos vazios se esticando até tocar o céu na linha do horizonte, os patos nadando nos lagos rasos e cercados de mato, as flores de macieira menos chamativas do que as cerejeiras, com os blossoms menos festejados dos arbustos comuns que se cobrem de branco à beira da estrada sem merecer hordas de gente registrando cada florzinha com smartphones e câmeras semiprofissionais. Com as flores que não vão parar em contas de Instagram.

Life isn’t always instagrammable.
But whether you notice them or not, wheter you love them or not, the ugly/boring flowers will blossom anyway.
Let me learn this one from them.

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Flower Mania

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Esse jardim não é exatamente um “jardim”. Aposto que é a piada da vizinhança, e sempre que eu pego alguém tentando espiá-lo através de um buraco na cerca me divido entre sentir vergonha da minha grama alta e bancos quebrados e a tentação de enfiar meu dedo no buraco.

Aqui temos uns arbustos grandes e sem graça plantados junto à cerca de um lado (alguns dão flor, mas nada espetacular), e do outro não havia praticamente nada até que ano passado eu comecei a me arriscar – uma hortênsia aqui, outra ali, uma rosinha acolá. Nada muito planejado. Nada que tenha dado muito certo. A gente admite a preguiça e faz tudo errado; não prepara o solo direito (e o solo aqui é bastante pobre) e como jardineiros somos excelentes assistidores de TV e leitores de jornal. :)

Ainda tem o enorme carvalho que, apesar de muito querido, faz sombra e suas imensas raízes consomem toda a umidade da terra. É um cantinho difícil, mas se eu me dedicasse talvez conseguisse melhores resultados. Porém se dedicar a um jardim é algo que requer muitas horas diárias de trabalho, mais ainda durante a primavera e verão e não sei se quero passar minhas tardes e fins de semana podando plantas e removendo ervas daninhas.

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Então faço o que posso: uso apenas plantas baratas, que não vão me fazer chorar muito se não vingarem. Escolho as mais resistentes, que toleram algum nível de abuso e negligência. Escolho pela cor das folhas e não pelas flores – plantas cujo atrativo são as flores costumam ser mais chatinhas e decepcionam caso não floresçam. E aceito as eventuais derrotas como preço a pagar pelo meu descaso consciente.

Mas quando alguma coisa funciona, e funciona bem (especialmente nessa época do ano depois de quatro meses de tédio invernal), é o bastante para me deixar feliz. Tão bom acordar cedo e caminhar pelo jardim, xícara de café na mão, checando quem está desabrochando, quem está colocando as folhinhas de fora pra pegar um solzinho, quem está precisando de uma regada, quem está precisando de mais ou menos luz, quem precisa de adubo e quem está apenas linda, linda, linda e contribuindo com a sinfonia de cores da primavera.

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Estou encantada com a cor das folhas das fotínias. Parece que é o outono no começo da primavera. Essas folhas vão virar um verde-boring em breve, mas até lá – wow. ♥

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Essas flores parecem sininhos. ♥

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Heucheras ♥ Tem em várias cores: vermelhas, púrpura, terracota, amarelas, multicores…

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Essas pequenas se chamam “guirlanda de noiva”.

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a cerejeira que plantei ano passado não morreu, yay.

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(tem bagunça também, ok?)

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O inverno não foi muito legal com os gerânios. Não sei o que houve, mas alguns morreram e os sobreviventes estão meio borocoxô. Mas continuam na luta.

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Ninguém gosta dos dentes-de-leão, but I do.

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Margaridas africanas.

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Aquillegias que já estavam plantadas aqui quando nos mudamos.

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Esse post é um singelo agradecimento às minhas plantas por não se ressentirem (muito) dos maus tratos e florescerem apesar da minha falta de talento e de empenho. Em dias de mau humor elas me dão um motivo extra pra sair da cama e ser feliz. ♥

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Bye for now. ZzzzZZzzzzZZ

[6×6] Street Art

Não é por acaso que Brick Lane é considerada o epicentro da street art londrina; artistas do mundo inteiro já manifestaram a sua criatividade pelos muros, fachadas e portas dessa vitrine pública, expondo para uma audiência altamente apreciativa e que sabe respeitar e reconhecer o valor das obras. Anthony Lister, Louis Masai, Bom.K & Liliwen, Hunto, Alice Pasquini, Otto Schade, Malarky, C215, Phlegm, Dan Kitchener, ROA, Milo Tchais, Ben Slow, Finbarr Dacc são apenas alguns entre os muitos que já “pintaram” por aqui. :)

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Esse último mural em homenagem ao recentemente falecido escritor de Sci-fi Terry Pratchett foi feito em colaboração entre Jim Vision e Dr Zadok; além do próprio Terry o mural também mostra vários personagens dos livros da série Discworld como o mago Rincewind, a Morte e seu cavalo “Binky”, a Mala, A Grande A’Tuin (a tartaruga gigante sobre a qual se equilibra o mundo), etc.

Segundo Jim Vision, “Brick Lane é uma área de muita desigualdade social e é bom poder trazer um pouco de cor para cá”

O muro (que pertence ao Pillow Cinema) e é um dos favoritos entre os artistas de rua da área – ou seja, o legado de Pratchett pode ser de curta duração. “Gostaríamos muito de fazer algo um pouco mais permanente, se pudéssemos encontrar outra parede”, disse Jim; “essa aqui tende a ser repintada regularmente.”

Infelizmente não tem Banksy em Brick Lane, por isso ele não deu as caras por aqui. :/
Para quem estiver pela cidade e tiver interesse no assunto existem várias walking tours guiadas e gratuitas, é só googlar o seu assunto preferido + “free walking tours”. :)

Outras artes: TaísPaulaRitaSarahAlessandra

Roadtrip before Easter (in Belgium)

Céu azul, campos recém arados, antigos moinhos, cidades-fantasma, igrejas pontudas, batatas fritas na hora nas “fritteries”: road trip versão belga. :)

Bruxelas, capital da União Européia, que me recebeu abrindo as torneiras.

Felizmente não durou. ♥

A indefectível/obrigatória estátua dos Smurfs perto da estação. Fiquei com a musiquinha na cabeça por horas.

Galeries Royales Saint-Hubert, repleta de chocolate em preparação para a Páscoa.

Casinha de bonecas coelhos.

Lojinhas art nouveau primorosamente decoradas para a ocasião.

Chás Kusmi e geléias variadas (quis levar todas pra casa).

Curti as bijouterias dessa lojinha e quase voltei pra casa 50 euros mais pobre por causa desses brincos de elefantinho circense no monociclo.

Outro patrimônio nacional belga, juntamente com os Smurfs e o Detetive Poirot: Tin Tin. ♥

(to be continued)