Know our pleasures from pain

Resquício de um day off fracassado; gosto horrível de Nesquick e desceu pelo ralo.

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Nem sei do que isso aí embaixo tinha gosto. Bebida de soja, eu devia ter desconfiado. Ralo procê também, sweetie.

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A gripe coletiva prossegue, mas a minha durou apenas um dia inteiro. A dele como esperado se arrasta… Meus gânglios estão inchados, o que já despertou a suspeita de câncer – mas eu estou tentando manter a hipocondria trancada no cercadinho de neuroses.

A forsythia já começa a formar botões e em breve as flores douradas que antecedem as folhas estarão abrindo. Mal posso esperar e já me arrependi de não ter comprado duas… será que ainda tem na B&Q, Arnaldo?

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Enquanto isso, as constantes suculentas ganharam mais algumas pequenas adições essa semana. Eis uma delas:

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Welcome, little ones. ♥

– Os uniformes do staff da Sky Tree de Tóquio. ♥
Lindo journal de viagem a Paris.
Bitches in one day. Ouch.
As dez piores pessoas no metrô. Spot on. Não seja uma delas.
The Squinch: o segredo da fotogenia. :)
– As “estatísticas” do romance em Londres.
34 anos atrás… a fantástica Caravana Rolidei. Adoro esse filme, saudades.

Trying hard to recreate what had yet to be created

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Depois de mofar em casa no domingo com a PEOR gripe dos últimos anos eu acordei um bocado melhor – embora ainda tossindo – e fui comprar lixo pra comer hoje porque eu mereço (L’Oreal). Apenas 8:30 da manhã e eu achei que o shopping ainda estaria fechado (não estava, mas eu não sabia), e sentei no Costa para fazer uma horinha. O erro começou com o pedido: o chai do Starbucks »» chai do Costa, que é uma bosta. Insípido e para piorar servido num desses copos EXTREMAMENTE irritantes:

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Sério, não existe nada pior do que tomar bebida quente num copo dessa altura, pesado, quente e com uma micro rodelinha onde segurar. É altamente desconfortável. NINGUÉM compra esse tipo de copo pra tomar café em casa. Existe um motivo para isso e as cafeterias precisam se dar conta. Se não for esse copo desgracento são aquelas xícaras largas feito panelas, porém baixas que eles enchem até a tampa e você fica morrendo de medo de o café entornar e quase pede um canudinho. Gente, isso é vasilhame pra servir SOPA, não café. Custar usar as canecas que todo mundo tem em casa? Custa não querer justificar os preços astronômicos servindo uma quantidade oceânica de café que vai estar frio quando a gente finalmente conseguir terminar? Que puxa.

Mas pelo menos estava tocando Blur. Could be worse (?).
End of middle class coffee powered rant.

Fiquei meio chateada ao perceber que poderia ter comprado tudo o que comprei aqui mesmo no mercadinho da esquina, a três minutos de casa. Melhor, podia ter pedido pro Respectivo comprar ontem, me poupando de sair de casa hoje tossindo feito uma velha tuberculosa e correndo o risco de ter uma recaída da gripe. Delightful. Fuck my (coughing) life.

Mas tudo se torna relativo quando entro em casa e me deparo com isso:

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Durante toda a manhã a sala ficou inundada de luz. Bom para as plantinhas e para o espírito de quem há meses só via chuva, vento e água quando olhava através das persianas. Às vezes acho que preciso de cortinas de verdade para essas janelas, mas pra que fechá-las? :)

Bonus cat pictures:

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Última semana de fevereiro.
2014, VOLTA AQUI, MENINO!

The week

Inaugurando uma tentativa de seção fixa semanal aqui no blog.
Nem sempre serão as fotos do Instagram, ok? Mas é o que tem pra hoje. :)

1. Assinatura de revistas + meias de fleecy.
(porque o inverno pede mini confortos)

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2. Esse abraço.
(não é menos caloroso por ser de plástico)

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3. Essa “feijoada”.
(por ter me feito sair da dieta à toa… não valeu a pena, definitivamente)

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4. Esse piso.
(em Trafalgar Square e eu vencendo a preguiça de sair do sofá)

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5. Esse céu.
(por trazer uma promessa de sol)

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6. Essa luz.
(o sol finalmente se materializando + plantas na janela de novo ♥)

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7. Esse queijo.
(por ter me nutrido durante uma gripe E ser uma delícia)

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She’d suck men up, breaking hearts for fun

Domingo, a van alugada já na porta, dia de devolver os móveis deixados para trás pelo antigo morador (depois de quase um ano…) e ganhar mais espaço.

closet

Quadros finalmente foram para a parede, compras que não tive coragem de fazer, flat packs montados. Hoje: mais flat packs vindo para casa, nossas estantes de livros e a mesma van alugada servindo de transporte para economizar na taxa de entrega.

comida

Almoço no Miller & Carter ontem – e de novo, porque esse frango barbecue com blue cheese e bacon + cebolas carameladas são a prova de que dietas low carb podem ser sim bastante toleráveis.

the brink – jezabels

Shorter of breath and one day closer to death

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Nem aí pro São Valentinho, fui fuçar o centro e comprar livros fúteis com muitos porcentos de desconto na Home Sense. Quis trazer pelo menos duas cômodas, um sofá, dois espelhos e uma poltrona pra casa, mas o que me falta em foco me sobra de noção.

Li numa revista de jornal:

val

O chá matinal com um sorriso: check. Já sobre o melhor sexo nunca ser no dia de São Valentinho eu não sei. Minha vida não acabou ainda e eu espero ter mais alguns 14 de Fevereiro para não celebrar.

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Selfie no espelho da loja. Mesma jaqueta de 5 libras da Primark (reduzida; preço original 11 libras) que estou usando em casa há vários dias. Percebi as manchas de comida perto da gola quando já estava na rua perto da gola; raspou com a ponta de unha, tá novo. Very glamourous.

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Eessas paredes dusky pink acalmam mais que rivotril. E esse closet é um dos meus lugares favorito nessa casa.

Falando em São Valentinho/amor, me perguntaram o que eu achava de viajar com namorado. Porque a pessoa estava indo viajar com o dela e morrendo de medo de que ele pudesse ver sua carinha amassada e sem maquiagem, ver o cabelinho bagunçado e “as calcinhas sujas dentro da mala”. Me admirei em saber que o namorado fuça a mala da menina e me perguntei se ele porventura seria cleptomaníaco (achar a calcinha suja seria acidente de trabalho) ou se ele apenas é fiscal de aeroporto e não consegue deixar de pensar em trabalho quando está de férias.

Se a pessoa é daquelas que só se encontra com o namorado usando calcinha com enchimento de espuma + cinco quilos de base no rosto then YES, Houston, we might have a problem. Se não for o caso, acho que é preciso relaxar. Não vai ter nada ali que o rapaz já não tenha visto ou imaginado antes. Ou então o jeito é acordar mais cedo que ele, correr no banheiro, escovar os dentes, arrumar o picumã e rebocar a cara inteira de novo. Nunca protagonizei tal vexame, mas é prática corriqueira entre as malucas daqui. Caso a pessoa não queira se dar a esse considerável trabalho, é dormir com os dentinhos escovados, colocar as calcinhas sujas num saco preto amarrado no fundo da mala, pegar leve na maquiagem e ir viver.

Sempre viajei com meu marido sem problemas, por motivos óbvios. Somos casados e ele acorda com a minha cara no travesseiro ao lado todos os dias. Com o namorado mineiro eu nunca viajei porque não havia grana pra isso, mas se considerarmos que eu já dormi na RUA com ele vamos combinar que o meu cabelo e o meu bafo matinal foram as últimas coisas com as quais eu me preocupei. Com o outro eu viajava (saudades da casa de Búzios e Petrópolis *sniff*), mas aí ele já tinha me visto acordando antes, nós já sabíamos que eu era feia mesmo, nenhuma ilusão pra manter a respeito BUT BUT BUT havia muita caipirinha para beber de graça.

Por que do contrário a gente faz o quê, nunca namora? Nunca dorme?
A gente vai morrer. MORRER. Deixar de existir, mesmo. Parece um conceito longínquo pra os muito jovens agora, mas posso garantir que os próximos 10 anos vão passar mais rápido que os 10 anteriores e depois disso as décadas vão voar. Daqui a pouco você vai estar na metade da vida, olhar pra trás, ver que não se passou taaaanto tempo assim desde que você aprendeu a usar o peniquinho sozinha, vai perceber o quão curto é o tempo que resta e se perguntar: o que é que eu fiz? O que me sobra fazer? Eu fiz certo? É SÓ ISSO???

Acredite, ter acordado com a cara amassada ao lado de algum pafúncio pós-adolescente que – BIG NEWS! – *também* estava com a cara amassada não vai nem constar dos seus pensamentos nessa hora.

Vocês sabem que isso é verdade. Ótimo. Já é um começo.
Um dia a cara vai amanhecer amassada e – BIG NEWS 2 – ela não vai mais desamassar.

Wake up.

Oh why would I wanna be anywhere else?

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Como sempre faço, escolhi a dedo o pior dia possível pra pôr os pés na rua. O departamento de previsão do tempo aqui na ilhona poderia inclusive dispensar aparelhos e satélites e o cacete a quatro e se guiar apenas por mim. Lolla vai ficar em casa hoje? Tempo firme, períodos de sol. Lolla vai sair? TEMPESTADE. Exceto se ela tiver saído com aquela sombrinha vagabunda de 3 libras da Primark; aí é TEMPESTADE DE VENTO. Esse tempo me trolla.

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Entrei num café para fazer joguinhos de paciência com a chuva; basicamente ver quem enche o saco primeiro, eu ou ela. Pedi um café preto (tô evitando leite esses dias; carbs are not welcome) e perguntei se havia creme. Perguntei de ZUA, claro, porque o lugar tinha cara de moderninho, as xícaras pareciam penicos (vide foto acima) e a vendedora era tão hipster que só faltou me responder que creme era “muito mainstream”, mas que eles tinham leite de búfalas albinas nepalesas. Apenas fez cara de irônica (de um jeito fofo) e respondeu “we have MILK” e eu pensei “enfia na bunda” mas disse apenas “obrigada, fica sendo preto, mesmo”.

Não existe amor, nem creme de leite em Islington. Maldita classe média socialista que odeia tudo o que é bom.

Pelo menos o café era decente; forte, porém não amargo e bastante bebível. O que é uma benção, em se tratando que eu ia beber com adoçante. Fiquei folheando journals de 2012, roubando flyers, fazendo lista nas notas do iphone, lendo trechos aleatórios dos livros que havia comprado na Book Warehouse e prestando atenção na chuva. ARREGA, MALDITA. E nada de arrêgo ser pedido. Fazer o quê? Arreguei eu. Fui embora. E o pior é que aquele papo de guarda chuvas vagabundo da Primark não era licença poética; era verdade e foi ele que eu tirei da bolsa para encarar a tempestade de vento que começava a se instalar. Joinha.

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Marilyn Monroe near Angel station

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Eu já tinha passado por um brechó e meique me apaixonado por uma bolsa de 5.50, mas não tinha dinheiros. Tinha que sacar, mas para sacar eu precisava enxergar o caixa rápido e COMO enxergar qualquer coisa com um guarda chuvas no meio da minha cara, se desfazendo no vento e ameaçando me arrastar enquanto não se desintegrava de vez? Um cara riu de mim e eu desejei a ele uma morte lenta e dolorosa – mas aí reparei que  era gato e mudei para uma morte dolorosa, porém ligeira, e foi quando o guarda chuvas “inverteu” (cês sabem, o côncavo vira convexo e vice-versa) e ele veio me ajudar e aí eu desejei que ele me chamasse pra tomar um frozen yogurt mesmo e tava tudo certo.

Desentortado o chapéu eu até achei o caixa rápido – mas aí já encharcada e de péssimo humor e carregando sacola pesada (os livros eram capa dura e enormes) não tinha mais clima pra sacar ou fazer compras. Do que muito me arrependi, porque a bolsa era mesmo uma gracinha e CINCO E CINQUENTA. Cheguei à estação pingando água, com o guarda chuva em formato de bacia e me deparo com o seguinte no quadro de anúncios:

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Não poderia concordar mais.
Fuck this weather, I’m going home.

Motex

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Meu etiquetador em alto relevo chegou hoje. Eu já tenho um DYMO, mas vi essa belezura com fontes diferentes e “emoticons” e não resisti. A diferença que já percebi é que com o Motex é super fácil de trocar as fitas – ou seja, acho que meu DYMO vai ficar semi-aposentado (vou deixar somente a fita preta com ele).

Tá certo que eu tenho um Coharu (o ápice dos etiquetadores frescos), mas eu curto a vibe vintage de ficar apertando as letrinhas e o visual em alto relevo. Fora que fita pra DYMO eu acho ali na esquina, enquanto as do Coharu vão me causar um problemão quando acabarem. Meio que me arrependi de ter comprado (aliás me arrependi de ter comprado um monte de coisas em Tóquio, e de NÃO ter comprado tantas outras) mas enfim, vivendo a aprendendo, experiência é pra isso mesmo, bróder.

E fazendo jus à fama, comprei DOZE washi tapes no ebay hoje. ♥

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O ano está voando. O réveillon foi ontem. Meados de fevereiro, já.
I’m scared.

I can get satisfaction.

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Things that make me happy:

1. Meu closet (que está quase pronto);
2. O mural de fotos (que infelizmente terá que desaparecer porque estou redefinindo espaços no study; missing it already);
3. Minhas suculentas (que junto com os gerânios nunca me causam desgosto e até me fazem crer que meu dedo podre é verde);
4. Meus brinquedos (melhores que tanta gente de carne e osso);
5. Dias nublados, inverno (especialmente quando reflito sobre o verão carioca);
6. Pequenas heranças sem valor monetário (mas de grande significado emocional);
7. Ócio (time is my best friend);
8. Chazinhos em embalagens pequenas (fofura desnecessária, 35 centavos de alegria);
9. Filmes do Studio Ghibli (e desconfie de gente que diz não gostar de desenho);
10. Ganhar coisas adoráveis na rua (como esse broche da Shu Uemura que veio acompanhado de um lindo sorriso oriental);
11. Livros novos (especialmente quando custou menos de 5 pilas o lote);
12. Canetas coloridas (é, eu sou facinha).

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Sábado chuvoso, fomos nos esconder no Royal Air Force Museum, em Hendon.

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Bombardeado pelos alemães? “I’ll put the kettle on, dearie…”

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Fume Nosegay. Ok.

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Altos planos para salvar o mundo dos naziheads.

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Levei Little Peach pra dar uma volta. Ele curtiu bastante as exposições, apesar dessa carinha peculiar de quem está tendo que prender gases.

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Respectivo amarradão.

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“Quando Churchill fala, o mundo abaixa a orelha”. Esse display era meio creepy porque dentro da cabeça do Winston tinha uma pequena tela com o rosto de alguém lendo o discurso que estávamos ouvindo. Parecia que a estátua estava movendo lábios e olhos. Cool.

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Little Peach descansando na pecan pastry do Respectivo. Como eu estou de castigo fiquei só no café preto, sem leite nem nada (eles não tinham creme). Felizmente o café era de excelente qualidade (Belize, o nome da marca) e consegui não morrer de depressão.

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Essas coisas amarelas pintadas no exterior da aeronave (um bombardeiro AVRO Lancaster) são bombinhas, e cada uma delas representa uma missão cumprida. A frase “nenhum avião inimigo irá sobrevoar o território do Reich” é do Herman Goering (“fat Herman”, para os íntimos) e, well, digamos que ela representa uma falha épica. Hahahaha.

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– Olha lá, será um pássaro?
– Será um avião?
– É avião sim, SÃO OS ALEMÃES VINDO NOS EXPLODIR, FUUUUUUUU!

Made a plan to be someone, mess it up when the time comes

A pessoa compra um calendário maravilhoso cujo tema é BODES EM ÁRVORES e a namorada se RECUSA a pôr na parede? Vale um pé na bunda.

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A minha “rotina de beleza” consiste em tirar a maquiagem de semana passada. Vá lá, nem tanto, mas a de anteontem ainda mantém vestígios da sua estadia na minha cara. Obviamente a versão para “olhos sensíveis” (e ok, mais barata) do meu removedor de maquiagem não é tão boa quanto a versão “SEU RÍMEL VAI SAIR, MAS SEU OLHO VAI ARDER ATÉ AMANHÃ DE MANHÃ SUA DESGRAÇADA”. Bom saber.

Descobri hoje que eu julgo pessoas com base no seu núcleo preferido em Love Actually. E isso não faz de mim uma fã do filme.

Descobri também hoje que Eliza Doolittle (a cantora) é filha da Frances Ruffelle (a Eponine original do musical Les Miserables) e ainda estou processando a informação.

Aparentemente borrifar vitamina D embaixo da língua “melhora o astral”. Não consigo acreditar que o astral de alguém melhore ante a menção da palavra “borrifar”, certamente uma das mais feias do idioma português.

Fiz o famoso chá de hibisco que ganhei da Rosana e que, apesar de delicioso, não fez o efeito esperado de me pôr pra dormir. Em todo caso, preciso comprar um coador porque o meu strainer não funciona direito (apesar de bonitinho) e coar chá em pano de prato é vintage demais para 2014.

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– Mocinha coreana que ganha dinheiro comendo no YouTube. Dream job or what?
Calendário semanal dos mercados de rua de Londres; pra guardar na agenda.
Estúdio lindo da Teagan White. ♥

Goes straight to my head like the first cigarette of the day

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Tentando melhorar um dia de merda com chá e cinema.

Fui assistir Frozen no cine Première aqui do lado. Cinema esse que eu nem sabia que existia, mas dei um search ao me recusar a crer que o Vue fosse o ÚNICO cinema desta cidade tão grande. Score: paguei quatro pilas no ingresso ao invés dos quase dez que me custariam no Vue. Cinema pequeno é a maior diversão.

Dormi muito mal e acordei me sentindo um lixo, uma pilha fumegante de bosta, frustração e cansaço. Comi um omelete no Liberty (de presunto, porque não tinha galinha), tomei um café com leite (eu nem queria leite, mas ninguém perguntou) e ele foi apresentado a uma xícara de chá pavorosa. Quem coloca o chá em cima do leite e só depois despeja água quente? As garçonetes eram todas do leste europeu, e mediante aquele chá quem prepara as bebidas também é. Uma aulinha sobre os costumes locais para empregados “importados” viria a calhar. Chá ruim não é admissível nesse país e pode quebrar um estabelecimento.

Mas nem tudo é perda. Eu tenho o melhor pijama do universo or what?

jamsies

Phillip Seymour Hoffman foi encontrado “brown bread” em seu apartamento no dia de hoje. Lamento a perda de uma vida, mas a única coisa em que eu conseguia pensar quando lia todas as timelines de todas as minhas redes sociais prestando suas homenagens era que, apesar de eu obviamente conhecer o ator, não conseguia pensar em UM único filme em que ele tivesse participado. Googlei e percebi que, apesar de ter assistido a vários, a atuação dele obviamente não foi memorável pra mim. E não assisto seriados.

A única parte chatinha nessas mortes de celebridade é que se a pessoa resolve não se pronunciar sobre o assunto (por não ser fã, por não saber quem é, por não curtir a celebridade e não querer chatear os fãs com comentários desagradáveis, etc) então ela deve sumir da internet por umas 24 horas até o assunto perder força. Caso ela poste alguma coisa relativa ao novo corte de cabelo ou o calorão na cidade, ela recebe um side eye coletivo e indiretas do tipo “POXA GENTE FULANINHO MORREU SE NÃO QUER FALAR NADA DISSO SAI DA INTERNET MAS NÃO FICA FALANDO FUTILIDADE”

Ah, as redes sociais.

Moving pictures

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Café da manhã dos campeões bacon ovos sausage e tomates na Log Cabin depois Hoxton Dalston Islington Angel Kings Cross Marylebone Queensway e Susana me ofereceu comida que fui obrigada a polidamente recusar e uma sacola de dvds e eu nem tenho tempo de assistir os meus e linguiça guaraná zero e massa de pão de queijo na Casa Brasil e chás + uns bagulhos fritos de porco @ Oriental Market que me deixaram com um gosto esquisito na boca por HORAS e dragõezinhos de papel pra celebrar o ano novo chinês e metrô para Piccadilly e vento frio e sensação térmica exigindo um cachecol que eu não tinha e na Whole Foods não achei os shirataki noodles e em Regent Street não achei mais a Japan Center que mudou de endereço e não me avisou humpf e depois J. na H&M onde comprei meu pijama psicodélico e diet Pepsi (nooo) e pints de real ale e cidra no Spread Eagle e achei meu pulôver de mohair na Zara com 70% de desconto quase de graça e cansaço e casa e pijama novo saindo da sacola.

Hello, February. ♥