Good times, bad times.

Então, sumi.
E preciso dizer que está bem, mas bem difícil mesmo reunir coragem para voltar.

Setembro não está sendo um mês muito legal. Perrengues que sobraram do mês passado se somaram a perrengues novos e dessa vez eu não posso me enfiar debaixo do edredon para não ter que lidar. Meu pai adoeceu, minha mãe perdeu a pensão que recebia desde a morte do companheiro dela em 2003, eu consegui pegar coqueluche (e graças a isso vou ter acessos de tosse pelos próximos três meses), meu laptop adquiriu um vírus que nenhum dos geniais técnicos desse país consegue remover, planos que tínhamos dado como certos naufragaram e, como sempre acontece nessas ocasiões, eu estou em estado aéreo. Não consigo me concentrar. Estou há dias lendo obsessivamente a mesma página de livro, começando a limpar meu quarto e parando na metade, vendo a pilha de coisas por fazer aumentando e sobrevivendo à base de coca zero + potinhos de recheio para sanduíche sabor galinha com bacon.

Não tá mole, não.

Outras coisas estão indo bem. Um investimento financeiro que fiz rendeu dividendos. Recebemos uma oferta pela casa em Jersey (inferior ao preço que a imobiliária pediu por ela, mas isso já era esperado). Ganhei, pela segunda vez e sem precisar correr atrás ou gastar dinheiro, um iPad; acho que esse eu não vou vender, como fiz com o primeiro. Consegui ir a Reading ver The Cure. O OUTONO CHEGOU. Mas essa é uma das ocasiões na vida onde os contras pesam mais do que os prós. E eu, com a minha atitude geralmente proativa e inabalável, me sinto impotente e debaixo de um rolo compressor de problemas e sentimentos que me tira a vontade e capacidade de agir.

Mas tá tudo bem. Ainda consigo dormir oito horas por noite, assistir reprises dos filmes do John Hughes, baixar músicas da Niki and the Dove pelo YouTube (sou arcaica), rir dos esquilos brigando na cerca e manter um mínimo de compostura. Setembro vai ser um mês horrível, ainda tem muito barraco pra cair mas vamos meter o pé e seguir em frente, como sempre. We’re going to beat this. ♥

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Em Reading consegui assistir a quatro shows inteiros (Lucy Rose, Niki and the Dove, Paramore e The Cure) e a vários pela metade. Não choveu, o que foi legal porque não teve lama, mas ruim porque teve POEIRA. Comprei um casaco de pele fake e uma tiara de princesa num brechó dentro do festival, tudo pra ficar gatinha pro Bob Smith. Cheguei em casa cuspindo tijolos de tanto engolir barro, Respectivo mal conseguia andar depois de tanto tempo em pé, mas valeu cada segundo.

E por hoje é só.

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