stone, the world is stone cold to the touch and hard on the soul in the grey of the streets in the neon unknown i look for a sign that i’m not on my own that i’m not here alone
stone, the world is stone from the far away look without stars in my eyes throught the halls of the rich and the flats of the poor wherever i go there’s no warmth anymore there’s no love anymore
so i turn on my heels i’m declining the fall i’ve had all i can take with my back to the wall tell the world im not in i’m not taking the call
stone, the world is stone but i saw it once with the stars in my eyes when each colour rang out in a thunderous chrome it’s no trick of the light i can’t find my way home in a world of stone
Conheci através desse vídeo no YouTube. Gostei da voz e do estilo folk da moça (que fez parte do Bombay Bicycle Club), uma espécie de Joni Mitchell moderninha; e o show me apresentou uma infinidade de músicas novas. O álbum de estréia sai em breve, e depois de assistir a esse show eu recomendo.
Niki and the Dove
Eu nem ia assistir, mas a descrição do som da banda no programa do festival me pegou pelo pé: electro pop gótico sueco. Corri pro palco Festival Republic e peguei o show no comecinho. A Niki se veste como a Madonna no início da carreira, tem a voz da Sia e o som é uma mistura de Cindy Lauper com Kate Bush. É claro que eu amei.
Paramore
Poucas fotos e de longe porque eu ainda estava tentando me inserir na massa do palco principal depois do show da Niki. Hayley estava vestindo uma camiseta do The Cure e disse que “sabia que todo mundo estava ali só esperando Bob Smith”. Bonitinha. Não precisava do mimimi, viu? Mas valeu por encerrar o show com Misery Business. :)
Cure
Eu não fiz muitas fotos por motivos de: dane-se, prefiro curtir. E também porque estava tentando chegar mais perto do palco; no fim, ficamos a uns 30 metros de distância. Rolou stress com um drogadinho querendo me empurrar (baixou a barraqueira e eu o ameacei com um spray de pimenta que eu nem mesmo tinha na bolsa, mas funcionou) e com um idiota gritando “TOCA MINT CAR!” do meu lado. Respectivo, que comprou até banquinho dobrável pra sentar (ele tem dor crônica nas costas) acabou nem sentando e, no fim do show, mal conseguia se mexer. E, bem, era o dia do ANIVERSÁRIO dele… Acabei com a festa do meu marido, mas OLHA, foi por um motivo nobre: a última vez que o The Cure tocou em Reading for em 1979 (!!) e dessa vez meteram DUAS HORAS E MEIA de show, com um set-list totalmente “pra galera” – tipo coletânea de sucessos.
Bob Smith parecia um globo de espelhos de boate de puteiro em dia de função: redondinho e cintilante, refletindo as luzes no meio do palco. E tentando explicar, de forma awkward, por que ele não conversa com o público: “I can’t explain why I don’t talk, talking between songs breaks the spell in my head – but I’m thinking it all, I promise”. Amor pra vida inteira. ♥
Então, sumi. E preciso dizer que está bem, mas bem difícil mesmo reunir coragem para voltar.
Setembro não está sendo um mês muito legal. Perrengues que sobraram do mês passado se somaram a perrengues novos e dessa vez eu não posso me enfiar debaixo do edredon para não ter que lidar. Meu pai adoeceu, minha mãe perdeu a pensão que recebia desde a morte do companheiro dela em 2003, eu consegui pegar coqueluche (e graças a isso vou ter acessos de tosse pelos próximos três meses), meu laptop adquiriu um vírus que nenhum dos geniais técnicos desse país consegue remover, planos que tínhamos dado como certos naufragaram e, como sempre acontece nessas ocasiões, eu estou em estado aéreo. Não consigo me concentrar. Estou há dias lendo obsessivamente a mesma página de livro, começando a limpar meu quarto e parando na metade, vendo a pilha de coisas por fazer aumentando e sobrevivendo à base de coca zero + potinhos de recheio para sanduíche sabor galinha com bacon.
Não tá mole, não.
Outras coisas estão indo bem. Um investimento financeiro que fiz rendeu dividendos. Recebemos uma oferta pela casa em Jersey (inferior ao preço que a imobiliária pediu por ela, mas isso já era esperado). Ganhei, pela segunda vez e sem precisar correr atrás ou gastar dinheiro, um iPad; acho que esse eu não vou vender, como fiz com o primeiro. Consegui ir a Reading ver The Cure. O OUTONO CHEGOU. Mas essa é uma das ocasiões na vida onde os contras pesam mais do que os prós. E eu, com a minha atitude geralmente proativa e inabalável, me sinto impotente e debaixo de um rolo compressor de problemas e sentimentos que me tira a vontade e capacidade de agir.
Mas tá tudo bem. Ainda consigo dormir oito horas por noite, assistir reprises dos filmes do John Hughes, baixar músicas da Niki and the Dove pelo YouTube (sou arcaica), rir dos esquilos brigando na cerca e manter um mínimo de compostura. Setembro vai ser um mês horrível, ainda tem muito barraco pra cair mas vamos meter o pé e seguir em frente, como sempre. We’re going to beat this. ♥
Em Reading consegui assistir a quatro shows inteiros (Lucy Rose, Niki and the Dove, Paramore e The Cure) e a vários pela metade. Não choveu, o que foi legal porque não teve lama, mas ruim porque teve POEIRA. Comprei um casaco de pele fake e uma tiara de princesa num brechó dentro do festival, tudo pra ficar gatinha pro Bob Smith. Cheguei em casa cuspindo tijolos de tanto engolir barro, Respectivo mal conseguia andar depois de tanto tempo em pé, mas valeu cada segundo.
Almoço no Café Rouge do aeroporto, já que íamos chegar relativamente tarde (até parece que se janta cedo na Itália, mas enfim).
Em solo italiano, pôr-do-sol na estrada depois de quase uma hora no aeroporto para pegar o carro que alugamos. Uma família inglesa na nossa frente com umas seis crianças bem pequenas – honestamente, não sei como o povo consegue.
Praça central, onde as pessoas pegava o barco para as localidades vizinhas, à beira do Lago. Bem pitoresca com essas casinhas coloridas, restaurantes e gelaterias.
E por falar em gelato…
Neste momento eu percebi que manter dieta durante a viagem ia ser missão impossível – e eu nem gosto de sorvete exceto alguns sabores específicos de Haagen Dazs.
O almoço comportado (e relativamente low carb) do primeiro dia. Deus abençoe a mozzarela italiana.
Haja bouganvillea.
A melhor cerveja (tomei um gole pra não ficar aguada):
A melhor água.
O melhor café -mas aí você pede creme e eles te dão chantilly.
O trenzinho que levava da pracinha até o nosso hotel – que ficava no extremo norte da ilha. No começo eu reclamei da “distância”, mas depois comecei a ver vantagens. O hotel era silencioso, tinha piscina (que eu obviamente não usei), jardim e acesso privativo à praia (idem).
Breakfast area:
Meu bronze depois de três dias debaixo de um sol inclemente e as pulseiras de couro com caveirinhas que são especialidade local. Comprei a branca por nove euros chorando e depois achei a azul e a rosa por cinco euros em Garda. Fuck my life.
Esse restaurante era a coisa mais romântica, e o menu trazia vitelo à milanesa com batata frita. Salivei, mas infelizmente não rolou comer ali; Respectivo não gostou da idéia do calor nem da superlotação.
Rolou esse aqui, à beira do lago. Melhor comida da viagem, por sinal. :)
De barco no Lago Garda achei um coelhinho abandonado numa das mesas, provavelmente um brinquedinho de algum filme da Pixar, cortesia de um McLanche Feliz. Trouxe para casa.
Fiquei apaixonada pela cor desse drink (aperol spritz). Mas me arrependi, era super enjoativo – mas vinha com batatinhas fritas. Not all is lost.
Ruínas do Grotto del Catullo, parque de ruínas romanas ao lado do hotel. Realmente impressionante.