
























Pequeno registro de dias divertidos que passei na casa do meu amigo R. em Angra dos Reis. Tinha um forró brabo rolando na praia e eu considerei seriamente a hipótese de me inserir naquele contexto; porém a minha companhia classy se recusou. Como também se recusou a me levar na “boate do Boboi” para curtir funk de atabaque + cerveja de latinha, vodka e WHISKY – tudo a um real. Não sei se agradeço ou se corto relações.
Por preguiça e medo de assalto levei uma câmera baratinha que só faz o requisito com bastante luz. E o tempo ficou permanentemente nublado e chuvoso, como (fiquei sabendo) é comum nessa região. Os ventos costumam ser tão fortes que ninguém usa “sombrinhas” como essas que a gente carrega na bolsa. Não, não, não – o povo sai pra rua com aqueles guarda-chuvas estilo BENGALA que eu pensava que só eram usados por idosos do sexo masculino. As sombrinhas comuns não servem porque são literalmente carregadas pelo vento. Várias pessoas tinham uma “bengala” LINDA, nas cores do arco-íris, que cobicei assim que vi. Em Angra (ou terá sido Paraty?) eu finalmente comprei uma delas, e fiquei toda pimpona – e depois vi que é claro que não ia caber na mala.
Mas sendo brasileira eu não sei desistir sem tentar. Fiz a mala assim mesmo – com a ponta do chapéu pra fora do zíper. O tio do despacho ameaçou fazer uma cena, mas o charme natural daquela que voz fala (erm, hahaha) acabou convencendo a deixar passar. Na europa isso talvez não colasse, mas há algumas vantagens para a necessidade que o brasileiro tem de ser simpático e agradar. E aqui estamos em plena europa com uma rainbow umbrella from Brazil.
Hey, England, I’ve brought you some colours from back home. Hope you like them. ♥
