Não, não é um bonecão. É um manequim de loja. Na verdade só o busto. Call me crazy, mas eu sempre quis um. Não sei exatamente pra quê. Acho que influenciada por essa aqui morando numa janela de cabeleireiro no Japão. Ok, Aimée não é tão bela e retrô quanto sua musa inspiradora – mas vai ficar, assim que eu conseguir dar um jeito no make up dela. Eu sei que tons fluorescentes estão na moda, mas essa cor não orna com o tom de pele da Aimée.
Essa blusa é minha. Uma das poucas peças de roupa que comprei e jamais usei. Não combina comigo, não cabe direito e eu não sei onde estava com a cabeça. Pelo menos combinou perfeitamente com o batom de creiça da Aimée. Eu sabia que um dia ela teria alguma utilidade.
(O chapéu veio diretamente da minha infância – eu *sempre* fui cabeçuda)
Fomos almoçar no Castle Green, um pub que agora se intitula “gastropub”. Geralmente essa mudança de nome se traduz por comida pretensiosa e ruim, o que costuma me manter à distância. Por sorte dessa vez eu estava enganada. Não é a melhor comida que provei aqui, mas nem de longe ficou entre as piores. E a vista sem dúvida compensaria uma eventual escorregada no menu:
O decór é bonitinho, e toda a cerâmica era Jersey Pottery. Sempre uma boa idéia apoiar a economia local. :)
E agora, a comida. :) Ele começou os trabalhos com um presunto italiano que eles estavam cortando na hora. Eu até me senti tentada, mas preferi sushi/sashimi.
Prato principal: peixe. Por mais que pareça um prato de minhocas empanadas. Mas ó, estava gostoso.
Qualquer coisa que venha acompanhada de batatas me interessa. Aí embaixo temos um medalhão de porco, uma english sausage e uma fatia de black pudding (chouriço – a versão daqui leva mais temperos do que a brasileira).