What’s in your bag?

Todo mundo já fez esse joguinho; agora é a minha vez. :)

A bolsa foi meu presente de aniversário desse ano. E mais ou menos em sentido horário:

1) iPod 30GB + capinha de esqueletos rosa comprada na Claire’s de Paris;
2) Óculos de sol favorito;
3) Carteira Anna Sui (do Ebay, falsi);
4) Guarda chuva- sempre tem um na minha bolsa desde que eu comecei a usar bolsas;
5) Sony Ericsson w800i; talvez tenha que trocá-lo em breve (quero wi-fi);
6) Chicletes;
7) Moleskine sobrevivente (eu sempre acabo rasgando os meus) + caneta roubada de hotel;
8) Chaves;
9) Memory stick;
10) Analgésico;

E também a bolsinha de cosméticos que vai dentro da bolsa:

1) A bolsa veio junto com um perfume, presente da P;
2) Hidratante, também veio com o perfume;
3) Vaporizador, de uma farmácia em Munique;
4) Protetor labial da Labello;
5) Amostra de hidratante da Estée Lauder, que ganhei na Boots;
6) As latinhas são óleo hidratande e protetor labial;
7) L’Oreal telescopic – melhor rímel que já usei;
8) Corretivo Precious Light da Guerlain;
9) L’Oreal True Match pó compacto;
10) Porta sabonetes Hermès (também amostra, mas não lembro de onde);
11) Escova de dentes roubada de algum hotel;
12) A caixinha verde tem umas mini-folhas que dissolvem na boca e viram pasta de dente;
13) Perfuminho que irá pro vaporizador;
14) Lenços de papel;
15) Escova de cabelo da Claire’s;
16) Absorvente, para emergências;
17) Espelhinho que ganhei da moça do stand da Dior na Au Caprice (loja de cosméticos em Jersey);
18) Batom MAC Fafinette;
19) Brilho labial Dior Addict;
20) Brilho labial Lancôme;
21) Brilho labial com efeito “plumping” Bourjois Nude Effect – funciona, mas parece que comi pastel de feira;
22) Prendedor de cabelo;
23) Filtro solar La Roche-Posay;
24) Prendedor de cabelo.

Muito mais do que eu preciso carregar, mas a preguiça de esvaziar e fazer uma triagem é maior do que a necessidade de carregar menos peso. Agora que tirei tudo da bolsa, é provável que eu remova uns 80%.

{continue fuçando o conteúdo da bolsa alheia no grupo “What’s in my bag?” no Flickr}

Brick Lane Market

É crime ir ao mercado de rua de Brick Lane em Londres e não fuçar lojas de roupas usadas.

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“Are we finally lost?”

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Enquanto avistarmos barraquinhas vendendo tralhas, estamos no caminho certo.

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A fim de um pain au chocolat? Ou dois? Ou vários?

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Me sinto ao mesmo tempo confusa e confortável no meio de tanta diversidade cultural.

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Queríamos um lugar tranquilo pra sentar e ver a vida (e os emos) passar – de preferência acompanhados de uma cerveja – e achamos esse café sueco chamado Fika. “Fika” quer dizer “lanchinho”. Aww.

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Quem poderia imaginar que estaríamos sentados num café sueco, bebendo cerveja finlandesa no meio do east end londrino? Da última vez que bebi Lapin Kulta (que se traduz por “ouro da Lapônia”) eu estava na Finlândia, no meio do verão, comendo carne de rena com a família do Respectivo.

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E, falando nelas… Salsicha de rena!

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Agora, que tal um cappuccino?

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Afinal, “he’s so frothy!” :)

Ramsons Garden Centre

Você adivinhou; mais um “post de flores”. Desculpe ser repetitiva, mas entenda: é primavera.
Meus canteiros do ano passado estavam meio vazios, exatamente como as cestas no muro. Então me dirigi ao Ramsons para “comprar” a minha primavera. :)

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E aí está parte do que eu trouxe; passei uma tarde ótima.

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E eles depois fomos jantar no L’Auberge Du Nord.

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Minha entrada, suflê de queijo twice baked.

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E os camarões em manteiga de alho dele.

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Prato principal dele, filé com cogumelos e tomates:

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E minhas costeletas fabulosas.

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Observando.

No sábado eu e B1 acabamos sendo empurradas para dançar atrás de uma pilastra. O único lugar onde encontramos espaço, mas logo percebemos o motivo: a privada ficava ao lado da porta do banheiro misto, e a cada cinco segundos alguém saía por ela e metia a porta na minha cara. Ou tentava entrar e eu ganhava uma cotovelada involuntária.

B1 se revoltou e resolveu fechar o acesso à porta. Naturalmente aquilo não ia dar certo. Mas o que realmente me chamou a atenção foram as diferentes reações dos incomodados, dependendo da nacionalidade e sexo. Os rapazes ingleses geralmente riam ou tentavam negociar a entrada no diálogo. Os portugueses empurravam, xingavam ou ameaçavam de porrada.

Aqui não vai nenhuma tentativa de análise antropológica; apenas o relato nu e cru (e apertado, querendo fazer xixi) dos fatos. Analise como quiser.

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E por falar nisso, enquanto dançávamos percebi dois caras rindo enquanto nos observavam. Um deles finalmente se aproximou e perguntou “que tipo de dança é essa?”. Ora bolas, eu estava fazendo o possível. Imagine dançar num espaço de meio metro quadrado, com uma pilastra na sua cara, uma porta batendo nas suas costas e uma doida do seu lado cobrando pedágio pras pessoas entrarem no banheiro? Olhei em volta e percebi que as inglesinhas, de fato, dançavam diferente. Isso sendo um eufemismo para o fato de que elas mal se moviam.

Eu tive vontade de explicar ao rapaz que éramos um grupo de brasileiras ali e, aparentemente, dançamos para nos divertir. Mas resolvi apenas sorrir e responder: XAXADO.

Estamos dançando xaxado, amigo. É isso.

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Chegou hoje a minha carteirinha vermelha Anna Sui fake. A coisinha mais linda ever e, apesar de ser totalmente made in china, o nome da designer nem está escrito errado, oh wow.

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Tô nem aí, comprei a carteira por ela ser lindinha e barata, não por ser uma cópia escarrada e cuspida da versão que custa 20 vezes mais. Já movi meus cartões de crédito, dinheiro e moedas da carteira rosa da Hello Kitty (pequena demais para as minhas necessidades e já meio detonada) para a nova. O “couro” parece uma folha de papel, mas quem liga. Custou centavos, se rasgar a gente compra outra.

Sonhei que era a Beyoncé…

E que eu tinha cabelo preto e longo e ondulado e voltava pra Caxias em triunfo e geral se estapeava pelo privilégio de fazer minha chapinha no salão da Fátima.

Só faltou mesmo o Jay-Z do lado para pagar a minha “hidratação de babosa”.

Aí acordei e comecei a recordar uma visita que fiz ao patropi e, na padaria, a atendente começou a me olhar e a dar risinhos e a me apontar para a outra menina que também trabalhava no balcão. Quando fui pagar o brioche, ela perguntou, tropeçando por cima das vogais pra fazer a tímida: “você é que é a filha… dela?” E apontou a minha mãe. Eu disse que era, peguei meu embrulho e saí desconfiada, puxando minha genitora pelo braço.

“Mãe, você conhece aquelas meninas da padaria?”
“Nunca vi mais gordas. Nem mais feias, pra dizer a verdade”.
“Então por que caralhos elas perguntaram se eu era a SUA filha?”

Minha mãe dá um sorrisinho de canto de boca e ajeita o cabelo:

“Ah, é que desde que você mudou para a Europa, eu acabei ficando meio conhecida na vizinhança.”

Tina Knowles PERDE.

De volta.

Visita ao salão de chá que acabaram de abrir aqui em Saint Martin:

Os chocolates no “andar de cima” não foram comidos. Bem, mais ou menos; como não tinha mais espaço na barriga, eu enfiei todos na bolsa e trouxe para casa.

Falando sobre bandejas de três andares, essa belezinha aqui está implorando para se ver coberta de cupcakes em cima da mesa da minha cozinha:

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£50 na Splatcooking, mas nem posso pensar em comprar. A probabilidade de entrar num ciclo vicioso de encher e esvaziar essas bandejas todos os dias seria uma tentação difícil de evitar.

Bonne Maman. Se você já espalhou uma camada dessa geléia numa torrada quentinha, então você já descobriu o Sentido da Vida (que é comer Bonne Maman, naturalmente). Eu encontrei essa caixinha contendo seis miniaturas, uma de casa sabor, no mercado.

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Meus pequenos gerânios. Comprei 60, em tamanho minúsculo, plantei alguns do lado de fora e outros em potes que eu mantenho dentro de casa (só para garantir), perto da janela. Os que plantei no jardim ainda estão pequenos, mas os que pus na sala estão crescendo rápido. Acho que vou colocar todos eles aqui dentro para acelerar o crescimento, e plantá-los no jardim quando o verão chegar.

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Entediado com meu papo de jardineira amadora? Tem mais: as condições climáticas desse ano foram perfeitas para flores selvagens, então por toda a parte há uma explosão de bluebells, jacintos, miosótis, snowdrops, buttercups, lírios do campo…

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A última tulipa do ano e a primeira spanish bluebell (não reparem no pote “alternativo”, haha):

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Todos esses (exceto as tulipas, jacintos e spanish bluebells) são cortesia da natureza; não plantei nenhum. Mas, em breve, eu plantarei:

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