Toastie toesies.

Finalmente, pés quentinhos!! A lareira chegou há algumas semanas atrás, mas só agora foi instalada. O senhor que limpa a chaminé veio no sábado passado e deu o sinal verde para a primeira “Noite em frente à lareira” de 2008. Na verdade, a primeira nesta casa. :)

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Não parece, mas ela é bem grande e esquenta bastante. Lareiras com “fogo aberto” têm a vantagem de espalhar o calor mais depressa, porém as fechadas mantém a madeira/carvão queimando por mais tempo, gastando menos combustível e aquecendo de forma mais eficiente. Fora que não há risco de alguma eventual fumaça vir parar dentro da sala e acionar o detetor de incêndio (o barulho não é NA-DA agradável).

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E agora eu também tenho flores na janela. Abandonei as artificiais, passei no garden centre, rodopiei por mais de meia hora tentando achar algum pote com plantas que não estivessem parecendo uma salada que ficou três semanas na geladeira (inverno, gente…) e saí de lá com essas “flaming katy” (kalanchoe), que são bonitinhas e requerem poucos cuidados.

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Time will tell if I’m a loser.

Então, acabei de voltar da “fogueira” (Bonfire Night) do bairro. Que aliás devia ter acontecido semana passada, mas foi adiada por causa do mau tempo. É praticamente uma “festa junina versão UK”, com direito a barraquinhas de comidas típicas, quentão, caixas de som tocando música ruim em altíssimo volume, adolescentes andando para cima e para baixo, um sem número de crianças se melecando de doces, fogos de artifício e, claro, uma fogueira imensa. Só faltou mesmo a quadrilha, mas isso os ingleses resolvem colocando alguns bêbados para subir num palquinho e pagar mico no karaokê.

O meu saldo da noite: três mini donuts, quentão, sanduba de porco assado com purê de maçã, um café e “droga, aquele jeans não vai entrar em mim nunca mais”. Sem mencionar o “correio do amor” que recebi de um moleque de, no máximo, 14 anos. De touca. E luvinhas sem dedo. E que havia acabado de cantar My Chemical Romance no karaokê. É karma. Alguém deve ter me rogado uma praga do tipo “lollamum haverá de receber correio do amor de pirralhos emo e imberbes em quermesses pelo resto da vida”.

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Esqueci de publicar as fotos do DEPOIS do Jeri Moon. Imperdoável. Esse ano não tem making of porque eu não fui avisada do início do processo e, quando adentrei a cozinha, o Jeri já estava em sua forma mais ou menos definitiva. Ei-lo sendo aceso:

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Cumprindo sua função e sendo orgulhosamente exibido pelo Criador:

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Yup, eu gosto de Lanterns básicos. Adoro os Jacks vomitando ou artisticamente esculpidos, mas na minha porta eu sou tradicionalista.

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Reclamei tanto das paredes da sala e acabei esquecendo de postar justamente ela. Então, sala 2 (ainda estava meio pelada nessa época, e todos os móveis que você vê nessa foto, exceto o gaveteiro no fundo à direita, vieram do Brasil):

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Sala 1 (na verdade é a mesma, já que derrubamos uma parede e transformamos duas salas pequenas + corredor em uma sala grande… não aprecio paredes desnecessárias). E essa é a minha árvore de Natal, ano passado.

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Technicolor House II – A Missão.

Algumas pessoas pediram para ver fotos das paredes e das cores das quais eu falava. Eu já tinha feito um post parecido, mas rodei os arquivos e não consegui achar. Vai ver as fotos estavam hospedadas em algum site mequetrefe e saíram do ar. Enfim, fotos novas, não muito boas por conta da bagunça, da luz ruim, – insira desculpa esfarrapada aqui -, MAS agora eu sou phyna e comprei um tripé. Doravante, se eu fizer fotos ruins, saibam de antemão que a “falta de luz” é, na verdade, preguiça.

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A imagem acima dá uma boa idéia do “arco íris doméstico”. A parede azul é a do meu quarto, a bege rosada é a do corredor, a verde é a do banheiro do Respectivo e a amarela é a do quarto de hóspedes (praticamente vazio).

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A tinta usada no meu quarto é da Dulux, e tinha um nome lindo que eu obviamente esqueci de anotar. Enfim, o tom é na verdade mais “aberto” do que aparece nessas fotos, bem relaxante e que eu carinhosamente apelidei de “azul soninho”, porque associo a cor à hora de dormir. É a minha cor preferida na casa. Só preciso arrumar alguma coisa para ocupar esse espaço na parede acima da cama – a idéia das janelas (vide post anterior) será posta em prática.

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Parênteses para os quadrinhos fofos que achei por 50 centavos no brechó – e dos quais você não está conseguindo ver NADA por causa do reflexo da luz das janelas… Adoro gravuras antigas com motivos florais. A “penteadeira” veio de Petrópolis, a mesma loja mencionada no post anterior onde achei a escrivaninha/secretária. Não consigo decidir se pinto de branco para seguir o esquema de cores do quarto ou se deixo como está. Idéias?

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Banheiro do respectivo. Aquele que eu já desisti de decorar e tentar manter decorado. Fui radicalmente contra a escolha das cores, mas no fim acabei concordando, porque acredito que a melhor forma de se ensinar algo a alguém é deixar a pessôua quebrar a cara tentando. :) No fim das contas quem quebrou a cara fui eu, porque o resultado ficou interessante e nem tão escuro quando imaginei. O porco rosa gostou tanto que saiu do banheiro do térreo de mala e cuia para morar no “ervilhão”. Mas sabe qual é a melhor coisa desse banheiro?

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Fora a vista para o jardim, é esse porta papel higiênico em formato de carro vintage (bastante apropriado), que foi encontrado dentro de uma caixa de papelão cheia de entulhos, indo pro lixo durante as obras da casa. Devia ter pertencido aos antigos moradores, e eles certamente não queriam mais… Ok?

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O “amarelão” é o “quarto” de hóspedes. Uma desperdício ver um cômodo tão grande vazio e mal utilizado. E pintado numa cor tão feia. Ok, eu confesso – fui eu que escolhi essa coisa tenebrosa. Em minha defesa, juro que na LATA a cor era linda. Igual às mousses de limão que mamãe fazia para a sobremesa. Tomada pela nostalgia obesa, meti a lata no carrinho e pintei sozinha o quarto inteiro de uma tacada só. Hoje em dia só consigo entrar nele usando óculos escuros.

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Meu banheiro. É o maior da casa e fui logo me apropriando dele com a desculpa de que eu precisava de um banheiro grande para estocar meus cremes e makeups – já que homens só precisam de uma prataleira para creme de barbear e pasta de dente. Bem, esse foi o meu jogo sujo pra conseguir o banheiro maior e não me arrependo. :) É verdade que o box do Respectivo é quase duas vezes maior do que o meu, but I don’t care – porque yes, nós temos banheira! A minha pia também pertencia à casa e estava quase sendo jogada fora na reforma. Instalada, eu transformei um pano de prato em cortininha para esconder a bagunça e pus cestinhas de vime no fundo. Esse espelho com moldura de mosaico de vidro foi comprado por 30 reais no Rio, numa lojinha multi-uso chamada “Casa do Queijo”. Classy.

Tea time.

E porque nem sempre a gente pode escolher um dia bonito para o chá…

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Parte dessas fotos não passa de desculpa para exibir minhas meias coloridas da NEXT, que eu adoro e vou levar para o Brasil; o problema é usá-las no CALOR. Porque eu já aceitei o fato de que não gosto de usar jeans e que vestidinhos doravante serão a base do meu guarda roupas.

Winter in town.

Minha escrivaninha já pintada, versão fechada e aberta:

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Comprei a mesa em bom estado por uns 80 reais no Brasil, numa loja de móveis usados em Petrópolis, região serrana do Rio. Já era branca, mas estava toda manchada – dei uma mão de tinta rápida quando chegou e agora terminei o serviço. Gosto dos recortes decorativos, as gavetas são grandes e a mesa é bem estável. Coube direitinho no vão da janela, e eu devia escrever mais cartas só para poder sentar nesse cantinho com mais frequência.

Por falar em cartas, recebê-las de amigos distantes é uma das pequenas coisas que iluminam manhãs cinzas como essa.

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Outro dia eu estava no ônibus e ouvi o menininho perguntar à mãe “por que as árvores ficam peladas logo no inverno, quando faz tanto frio?”. Awww. Encontrar maneiras criativas de se responder a essas perguntas idiotas/geniais das crianças deve ser o grande barato de se ter filhos. As “peladas” vistas através da cortina são até bonitas, quase tanto como a boneca que acabei de receber (devidamente restaurada) da minha amiga no Japão. Não parece (porque ela é séria), mas ela está muito feliz por ter voltado a ser linda.

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Brunch (meu usual café da manhã + almoço quando acordo tarde): suco preferido que voltei a achar no supermercado depois de longa ausência, sanduba de queijo e salame, e o que sobrou da minha sopinha chinesa do jantar.

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