Paul Newman morreu e eu fiquei triste. Mas logo depois achei a partida dele uma coisa muito natural. Não somente por ele ter 83 anos e um câncer maldito, mas também porque, olhando em volta eu me convenço de que as verdadeiras celebridades do mundo não têm mais lugar nesse século. Paul Newman NÃO PODIA coexistir com High School Musical, ponto. Agora ele está seguro na a galeria dos eternos, onde sempre mereceu estar.
Festival de cinema aqui em Jersey, o que não deixa de ser FINALMENTE! ALGO! ACONTECENDO! Bem, mesmo que o festival tenha durado apenas quatro dias. Na sessão onde foi exibido o documentário Joy Division (excelente, por sinal), 25% da platéia caiu fora no meio do filme e mais 25% quando ele acabou, sem participar do bate papo com um dos diretores do documentário. Numa ilha onde cultura é sinônimo de feirinhas de artesanato, isso é compreensível. E, das DUAS únicas perguntas feitas pela platéia, uma delas foi especialmente asinina: “você acha que uma banda como o Joy Division poderia sair de um programa como o The X Factor?”. Enough said.
Também assistimos “Elite Squad” – embora a) a Márcia já tivesse me enviado um DVD gravado e b) eu sempre me irrite com traduções fracas de filme nacionais; ok, é complicado achar um equivalente para “caralho” e gírias cariocas, mas honestly, traduzir “porra” como JESUS é phoda com ph. Saldos positivos: platéia em silêncio profundo, sem dar um pio e saindo do cinema com olhos arregalados e respectivo curtindo funk carioca.
A “Jersey Eye”, imitando isso aqui (e falhando… se bem que aqui a vista é mais bonita).
O melhor cheeseburguer com bacon do Wayside Café.
As flores do Mercado Central.
Ingredientes para a famosa Chicken Soup do British Boy.
Close enCOWnters of the HERD kind.


Sem muita esperança de consertar a chaminé e instalar uma lareira até o inverno, no que depender do maravilho atendimento ao consumidor da ilhota. Por dois dias a pessoa encarregada de vir aqui em casa vistoriar a situação não veio. Só percebi que fiquei no vácuo depois de ligar e ser informada de que o homem não poderia vir (e que ter LIGADO ME AVISANDO era pedir demais). No sábado, depois de marcar uma visita às dez da manhã (e se eu quisesse sair cedo pra aproveitar o único dia da semana onde se pode ir às lojas fora do horário comercial?), ele, novamente, não veio. Celular desligado dessa vez. Nem mesmo me restou o consolo de ligar para xingá-lo.