De parabólicas e parábolas.

E então que, depois de quase três anos batendo cartão nesse domicílio, finalmente teremos tv a cabo. No fundo sinto como estivesse jogando dinheiro fora, já que mal assisto TV; para filmes eu tenho o LoveFilm. Então, ter assinado quatro pacotes de canais na sky (excluí news e cartoons porque notícias eu leio na web e os cartoons atuais são insuportáveis) me faz sentir meio idiota. Só temo que isso transforme respectivo num couch potato – porque, para uma pessoa que dizia não ligar muito pra televisão ele passa bastante tempo em frente dela. E tome documentário sobre as grandes guerras e programas de automobilismo.

Se bem que podia ser pior. Ele podia gostar de futebol. Heh.

O weekend for particularmente agradável; a cubana comprou carro novo e veio lavá-lo sexta à tarde aqui no quintal:

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She works hard for the money!

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Além de ser a primeira pessoa que vejo lavando o carro de salto alto.

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Resolvemos nos paparicar e fomos jantar no New Dinasty, o suposto melhor oriental da cidade, onde fomos atendidas por uma simpática senhorinha que parecia não falar nenhum idioma em comum conosco. Felizmente, como em qualquer estabelecimento comercial de Jersey, sempre haverá um funcionário português para salvar o dia.

Em seguida fomos queimar as calorias da refeição no La Calla, o metro quadrado urbano com maior concentração de gente feia de Jersey – o fato de eu estar presente só confirma a fama. Lá chegando nos deparamos com a leva habitual de moças do leste europeu trajando shortinho e tias fantasiadas de doida; imperdível. Sem contar os poloneses, que depois de três doses duplas de Absolut começam a fazer moonwalking ao som de Shakira. A night de jersey é inigualável.

Algumas gargalhadas mais tarde, nos mudamos para o The Royal Yacht; gente marginalmente menos feia/cafona, mas música igualmente ruim. Para piorar, como o lugar é relativamente novo, fica lotado. Fui apalpada em partes da minha anatomia que eu sequer sabia que existiam, enquanto um bêbado ficava puxando o meu rabo de cavalo. Só aguentei 40 minutos e uma coca cola daquilo e fomos pra casa dormir.

Dia seguinte, sol de primavera no céu e um Audi com o tanque cheio praticamente nos forçaram a abrir o teto solar e ir rodar pela ilha. Só paramos pra tomar café da manhã no Les Mielles, um clube de golf metido a besta mas que serve um full english breakfast maravilhoso e barato o dia inteiro. E, como nós é gatinha, o dono nem cobrou as nossas bebidas (se eu soubesse, teria pedido CHAMPAGNE):

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Antes:

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Depois:

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Cheers, mate!

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Essa árvore… A floração é a coisa mais-linda-ever (a foto, feita de dentro de um carro em movimento, não faz justiça). Preciso de uma no meu jardim.

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This is jersey num dia lindo. Pena que às vezes não há acostamento e não dá pra parar e fotografar. Certas vistas são de perder o fôlego.

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Resolvemos ir caminhar na praia (eu, de sapato e meia calça fio 60…) em homenagem a um céu azul quase sem nuvens.

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Wrong outfit for the occasion, dear.

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Her cherry red toes:

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Não é fofo o vestidinho da M? Pena que, por essas bandas, a gente só consiga usar roupas assim alguns dias por ano.

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Será que essa gaivota sabe o quanto é feliz por sobrevoar essa ilha todos os dias? Talvez não. Gaivotas se preocupam apenas em sobreviver e fazer barulho.

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Eu me lembro de uma fase onde eu tinha muito em comum com as gaivotas.
Not anymore.

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