Impossível conseguir ficar brava com um cara que engraxa seus sapatos e faz sopinha de legumes para você quando está resfriada. Me demito sumariamente do posto de cozinheira da casa, depois dessa – se bem que, na verdade, nunca sequer me candidatei à vaga…
Fui conhecer a casa. Ele já havia estado ali outras vezes, mas para mim foi a estréia dos meus pés naquela rua, naquele quintal, naquele jardim. Sensação de “o resto da minha vida começa depois da soleira desta porta”. Passeei pelo jardim, imaginando futuras tardes colhendo maçãs, pêras e figos e o sol que vai se pôr todas as tardes nos fundos da casa e que nascerá todas as manhãs pela janela do quarto.

A casa é super antiga está meio depauperada porque há pelo menos 50 anos não vê uma obra. Vai precisar de muita manutenção; muito trabalho pela frente.
No domingo fomos ao Elizabeth Castle, na baía de St. Aubin. É uma das fortalezas construídas na ilha, há mais de 400 anos. Fica no meio do mar; para chegar lá é preciso esperar a maré baixar e então caminhar por uma estradinha de um quilômetro. Quando a maré está alta a estrada fica submersa, mas o castelo ainda pode ser acessado através de um veículo muito engraçado chamado “Duck” (na verdade um anfíbio adaptado). Dentro do castelo há um museu contando em detalhes a sua história, além de um café com toda uma variedade de delícias.
Por falar em comida, na segunda eu comi Fish and Chips. Tradicionalmente entregue embrulhado em papel jornal. É só abrir e adicionar catchup à gosto.