Minha mãe já está em casa. Chegou hoje no meio da manhã, e de presente de boas vindas notou que eu havia esquecido de regar as plantas. Boa parte delas pereceu irreversivelmente. As demais eu estou tentando recuperar com uma terapia de hidratação intensiva, mas não vejo muitas perspectivas de melhora. O braço da véia está enfaixado, mas já sem os pontos. Só a cratera no meio, causada pela retirada da carne que necrosou, incomoda. E ela vai precisar, além da plástica reparadora, de uma boa fisioterapia. Mas foi atropelada por um caminhão, pessoas. O simples fato de ela estar respirando é lucro.
Com a volta dela o M. saiu de cena. E fez aniversário hoje. Fomos beber (é claro), mas rapidinho porque eu não queria deixar a véia só. E ele passou seis dias aqui comigo, brigamos um pouco, rimos muito, enchemos o saco de tanto ver acústicos na TV a cabo (descobri que o Scorpions escreve letras muito boas), ele me fez um arroz horrível e uma batata frita deliciosa, bebemos caixas inteiras de Nova Schin e comemos nuggets de frango com molho rosé – o molho fui eu que fiz… Nem tão inútil assim, eu ainda consigo misturar maionese com catchup. E quando eu o vi acenar adeus e indo embora me senti bem e mal ao mesmo tempo.
And the hell is that I need to get used with it.